Drew Barrymore estrelou o primeiro “Chamas da Vingança” em 1984, quando ainda não tinha 10 anos, como uma garota que pode iniciar incêndios com sua mente. O poder da garotinha (e os poderes de seus pais) foram resultados de experimentos sombrios de agências governamentais. O filme foi baseado em um romance de Stephen King que uniu “Carrie” com “Três Dias do Condor”.
O mesmo acontece no remake dirigido por Keith Thomas a partir de um roteiro de Scott Teems. Mas a paranoia vivenciada por Charlie (Ryan Kiera Armstrong) e sua família é rapidamente ignorada. Este filme deixa de lado muitas coisas e a coisa mais chocante sobre ele é o quão evasivo ele é.
Zac Efron interpreta Andy, o pai de Charlie, e ele também tem poderes: com um movimento de pescoço, ele pode confundir a mente das pessoas. Só que essa ação dói e faz seus olhos sangrarem como Ray Milland no final de “O Homem dos Olhos de Raio-X”. Charlie herda esse poder, mas sem o sangramento.
Você pensaria que isso adicionaria algum impacto aos procedimentos, mas não. O confronto final entre Charlie e uma vilã militar arrogante (Gloria Reuben) é surpreendentemente anticlimático! Este também é um daqueles filmes em que você não consegue dizer se os efeitos especiais são estranhos de propósito.
O melhor deste filme é a tensa partitura eletrônica, inventada por Daniel Davies, Cody Carpenter e seu pai, John Carpenter. Sim, aquele John Carpenter – um dos grandes diretores americanos e que faz filmes de gênero quase exclusivamente. Como os antigos quebra-cabeças de revistas costumavam perguntar, o que há de errado com essa imagem?
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