Chegou nas telas nacionais esta semana, o filme O Exorcista do Papa. Distribuído pela Sony Pictures e dirigido por Julius Avery, o longa apresenta Russell Crowe no papel do personagem principal, cuja função dá o nome do filme.
A verdade por trás do filme
Apesar de basear-se em fatos reais, adaptações foram feitas. Embora os arquivos reais do Padre Gabriele Amorth tenham inspirado o longa, várias mudanças foram necessárias para adequar às telonas.
Os arquivos narram a investigação de Amorth sobre uma terrível possessão em um garoto. Conforme investiga, o padre descobre antigos segredos. Escondidos à muito tempo pelo Vaticano. Assim, além de tentar salvar o garoto, tenta desvendar os segredos.
O Exorcista do Papa
O Padre Gabriele Amorth é o exorcista chefe do Papa. É encarregado de investigar uma estranha e forte possessão em um garoto. Apesar de geralmente não serem reais possessões, dessa vez se depara com uma de verdade. Não bastando ser real, é uma entidade poderosa que abala até mesmo o exorcista.
Ao procurar pistas e mais informações do que está enfrentando, descobre que o Vaticano enterrou algo ali. Mas o que seria tão grave ou perigoso para o vaticano esconder?
A busca pela verdade e a corrida contra o tempo para salvar o menino fazem com que Amorth arrisque tudo para solucionar o caso. Porque este demônio estaria atrás dele?
A Análise
Apesar de ser mais um filme na temática de terror com possessões e exorcismos, este se mostrou bem interessante. Já faz um bom tempo que este gênero está “gasto” pelo excesso de filmes e pouca variação e inovação nas histórias. Porém, dessa vez, temos uma narrativa cheia de detalhes e elementos, que acabam por chamar a atenção do espectador.
A possessão acaba sendo, na maior parte do filme, o motor que impulsiona o desenvolvimento da história e os outros focos da narrativa apareçam. Surpreendentemente, o mistério e a investigação se tornam as partes mais importantes e interessantes do filme, instigando o espectador.
Os elementos de exploração e investigação ficaram bons e agradaram bastante, mesclando bem com a possessão em si. As interpretações e os personagens estão satisfatórios, conseguindo explorar e desenvolvê-los bem.
Já em relação ao visual e efeitos especiais, estão bons, não tendo nenhum momento em que tenham incomodado ou ficado realmente ruins. Em destaque os ambientes subterrâneos, que ficaram muito bonitos e bem trabalhados. Bons efeitos, apesar de nenhum com real destaque.
Dessa maneira, o filme dá uma revitalizada inesperada no gênero e se mostra uma ótima pedida de entretenimento. Então aproveitem e tenham uma ótima sessão!
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