O RPG é um elemento essencial dentro da história de Stranger Things desde sua primeira temporada (aliás, desde seu primeiro trailer).
Na quarta temporada, O RPG voltou com ainda mais força e a série resolveu mostrar o preconceito que o jogo sofreu nos EUA durante os anos 80 (o mesmo rolou no Brasil nos anos 90). O engraçado é que o RPG nunca foi tão jogado nos últimos anos, batendo recordes atrás de recordes de vendas, justamente devido ao sucesso de Stranger Things.
Convidei meu amigo infância, Victor Caparica, para debatermos sobre o tema.
Sobre Stranger Things e o RPG
Stranger Things é uma série dos gêneros ficção científica, terror, suspense e drama adolescente, criada, escrita e dirigida pelos irmãos Matt e Ross Duffer para a Netflix.
Se passa na cidade fictícia de Hawkins, Indiana, Estados Unidos, durante a década de 1980, quando um menino de doze anos chamado Will Byers desaparece misteriosamente. Pouco depois, Onze, uma garota aparentemente fugitiva com poderes telecinéticos, conhece Mike, Dustin e Lucas, amigos de Will, e os ajuda na busca por Will.
A quinta temporada será a última da série.
Os irmãos Duffer desenvolveram a premissa da série em meados de 2015, e no roteiro original, o projeto se chamaria Montauk, e seria ambientado na cidade de mesmo nome localizada em Nova Iorque, abordando as teorias da conspiração envolvendo os experimentos secretos do governo americano em uma base militar na cidade no início da década de 1980. Após a definição do roteiro, os irmãos Duffer incluíram várias referências aos elementos culturais daquela década, como filmes de ficção científica, terror sobrenatural e ação e aventura, bem como videogames, animes e música, além de inúmeras referências a obras de Steven Spielberg, John Carpenter e Stephen King. Eles também se inspiraram em estranhos experimentos que aconteceram durante a Guerra Fria e em teorias da conspiração do mundo real envolvendo experimentos secretos do governo.
Role-playing game, também conhecido como RPG (em português: “jogo de interpretação de papéis”) é um tipo de jogo em que os jogadores assumem papéis de personagens e criam narrativas colaborativamente. O progresso de um jogo se dá de acordo com um sistema de regras predeterminado, dentro das quais os jogadores podem improvisar livremente. As escolhas dos jogadores determinam a direção que o jogo irá tomar.
Os RPG são tipicamente mais colaborativos e sociais do que competitivos, embora vários deles sejam competitivos. Um jogo típico une os seus participantes em um único time que se aventura como um grupo. Um RPG ocasionalmente não tem ganhadores ou perdedores. Isso o torna fundamentalmente diferente de outros jogos de tabuleiro, jogos de cartas colecionáveis, esportes, ou qualquer outro tipo de jogo.
Existem várias formas de RPG. A forma original, às vezes chamada de RPG de mesa (tabletop RPG em inglês), é conduzida através de discussão, enquanto que live-action RPG (LARP) os jogadores executam fisicamente suas ações de personagens. Em ambas as formas, um arranjador chamado mestre de jogo geralmente decide as regras e configurações a serem usadas, atuando como árbitro, enquanto cada um dos outros jogadores desempenha o papel de um único personagem.
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