Quero Ser Grande (1988): 19 Curiosidades

Quero Ser Grande é um clássico dos anos 1980, da Sessão da Tarde, da vida de muitos e do cinema como um todo. Teve um sucessor espiritual nos anos 2000, o igualmente querido De Repente 30, lançado em 2004 e até hoje é dos trabalhos mais queridos da carreira de Tom Hanks.

É dirigido pela saudosa Penny Marshall, que morreu em 2018 e em 1990 dirigiu o excelente Tempo de Despertar. O roteiro é de Gary Ross (diretor de A Vida em Preto e Branco) e de Anne Spielberg, irmã de Steven.

Na trama, Josh Baskin, um menino de 12 anos que, após ser rejeitado em um parque de diversões por ser considerado muito pequeno para andar em uma montanha-russa, encontra uma máquina de desejos chamada Zoltar Speaks. Josh faz um desejo simples, pedindo para ser grande. Na manhã seguinte, ele acorda e descobre que se transformou em um adulto, interpretado por Tom Hanks, fica preso no corpo de um homem adulto, começa um relacionamento com Susan (Elizabeth Perkins), começa a trabalhar em uma empresa de brinquedos, mas tenta reverter o seu desejo e quer voltar a ser criança.

Quero Ser Grande traz o frescor e inocência de ver ou rever seus personagens e cenas clássicas como a do piano, sem contar a atuação irretocável de Tom, que se encaixou como uma luva para o papel e dois outros nomes que ajudaram este a se tornar um jovem clássico é o de Howard Shore, que, anos depois, ganharia o Oscar pela trilha de O Senhor dos Anéis, além do diretor de fotografia, Barry Sonnenfeld, que se tornaria diretor de filmes como Homens de Preto e A Família Adams.

Conheça abaixo 19 curiosidades deste clássico da Sessão da Tarde:

  • Estreou nos EUA no meio do verão, no dia 03 de junho de 1988. No Brasil, estreou alguns meses depois, dia 30 de setembro do mesmo ano;
  • Robert De Niro estava originalmente cotado para o papel principal;
  • Tom Hanks improvisou a cena do piano gigante. A coreografia foi resultado de sua criatividade no momento;
  • A máquina Zoltar é uma referência a uma máquina real;
  • O filme tem uma versão musical da Broadway: Em 1996, “Quero Ser Grande” foi adaptado para um musical da Broadway com o mesmo nome;
  • Penny Marshall se tornou a primeira diretora feminina a dirigir um filme que arrecadou mais de $100 milhões nas bilheterias com este filme;
  • Não se sabe quem interpretou a irmãzinha de Josh, Rachel, no filme, já que a atriz infantil não é creditada nos créditos finais. Até hoje, sua identidade é desconhecida e permanece um mistério;
  • O parque de diversões onde Josh encontra a máquina Zoltar é o Playland, que opera em Rye, Nova York, desde 1928;
  • Debra Winger foi originalmente considerada para o papel de Susan Lawrence, mas não aceitou porque estava grávida na época. Ela recomendou Elizabeth Perkins;
  • John Landis foi considerado para dirigir o filme, mas ele recusou devido à direção de Um Príncipe em Nova York, lançado no mesmo ano;
  • Uma adaptação em quadrinhos foi lançada pela Hit Comics em 1988;
  • Ivan Reitman foi contratado para dirigir o filme, mas ele recusou para fazer Irmãos Gêmeos, também lançado em 1988;
  • Originalmente, o personagem principal seria uma menina;
  • O parque de diversões no final, Playland em Rye, Nova York, também foi usado no vídeo “Fantasy” de Mariah Carey;
  • No roteiro original, Susan não usaria sutiã na cena de amor com Josh;
  • No final do filme, quando Susan descobre a verdadeira idade de Josh, ela foi planejada para dar um beijo de despedida na boca dele. No entanto, Elizabeth Perkins insistiu que ela o fizesse na testa dele;
  • Corria o boato de que o vídeo VHS australiano da CBS/FOX de 1989 do filme tinha um final alternativo, no qual Susan faz um desejo na máquina Zoltar de ser uma garotinha para poder ficar com Josh. Isso não acontece;
  • Teve duas indicações ao Oscar: Melhor Ator Para Tom Hanks e Roteiro Original. Perdeu as duas para Rain Man e até a escrita deste texto, não estava disponível em nenhum serviço de streaming;
  • Foi um sucesso de público e crítica: custou 18 milhões, faturou 115 nos EUA, 36 no mundo, totalizando, 151 milhões. E tem a aprovação entre os críticos de 98%

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Nerd: Raphael Brito

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