Até a Morte tem retorno de Megan Fox com premissa intencionalmente absurda

Em “Até a Morte”, Megan Fox interpreta Emma, uma mulher glamorosa que se casou em uma idade em que simplesmente não sabia nada. É em parte por isso que ela está tendo um caso, embora ela o interrompa na tentativa de consertar as coisas.

Vou me libertar de você, mesmo que seja a última coisa que eu faça.” A fala, dita por Emma ao marido na manhã seguinte à comemoração de seu 10º aniversário em sua remota casa no lago, é o tipo de diálogo direto que resume a franqueza do filme.

Com o rosto salpicado de sangue, Emma é forçada a arrastar o cadáver de seu marido enquanto tenta escapar, o que se torna ainda mais urgente quando um assassino enorme – o mesmo que a atacou anos antes – entra em cena. Naturalmente, esse imbecil não é páreo para a garota durona de Fox, que emerge de cada luta sangrenta e briga de neve com sua maquiagem perfeitamente intacta: a lenda voltou!

A imagem é certamente convincente: uma jovem indefesa, em uma camisa branca de smoking ensanguentada, encarregada de carregar um cadáver enquanto é forçada a enfrentar a realidade de como seu próprio trauma a sobrecarrega com uma âncora emocional e incapacitante (e um marido dominador). para arrancar. Um pouco óbvio, sim, mas claramente abundante para exame em um gênero que há muito rouba a violência contra as mulheres por emoções sangrentas.

Em sua estreia na direção de longas, S.K. Dale orquestra um jogo tenso de gato e rato que, refrescantemente, não se leva muito a sério. Não há lutas psicológicas profundas, teatralidades de alto conceito; sem subversões inovadoras de fórmula. Em vez disso, essa brincadeira direta concentra sua atenção em sua rainha do grito astuta e sem sentido. E o que Fox não tem em proeza dramática, ela compensa em magnetismo puro e perverso.

Fox, que continua sendo uma presença magnética na tela mesmo diante de um papel subscrito como este, carrega Até A Morte com facilidade. Uma vez que ela é chamada para interpretar mais do que uma esposa distante (ou melhor, quase catatônica), cuja entrega sem afeto presumivelmente conota uma sensação entorpecente de si mesma. Megan Fox dá a Emma um choque de adrenalina que a torna o tipo de heroína pela qual você quer torcer.

No modo final-girl, ela é encarregada de cenários cada vez mais ultrajantes que seriam risíveis e sem dúvida mais agradáveis, se “Até a Morte” tivesse algum senso de humor.

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Nerd: Carlos AVE César

Apaixonado por Criatividade & Inovação! Desde pequeno sempre gostei de fazer listas de filmes que tinha assistido, debater teorias e opinar sobre tudo. Em 2012 criei uma Fan Page de GOT, uns malucos botaram fé no que eu falava 1 ano depois montei um site de cultura nerd. Hoje divido meu tempo criando conteúdo para o Universo42 e estratégias de crescimento para a SKY Brasil.

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