Transformers: O Despertar das Feras renova a franquia

Chega nesta semana aos cinemas nacionais, o filme Transformers: O Despertar das Feras. Dirigido por Steven Caple Jr. e produzido pela Paramount Pictures. Confira toda a ação e aventura nesta mais nova ficção científica da franquia Transformers.

O passado, o presente e o futuro

Este filme é o sétimo da franquia Transformers no cinema. A história começa com Transformers (2007). Seguido por Transformers: Revenge of the Fallen (2009). Transformers: Dark of the Moon (2011). Transformers: Age of Extinction (2014) e Transformers: The Last Knight (2017). Enquanto os 5 primeiros filmes foram dirigidos por Michael Bay e receberam críticas controversas, mais histórias foram produzidas.

Transformers Beasts

Posteriormente, foi produzido o filme Bumblebee (2018), que na verdade, é uma prequel na história. A saber, é o termo utilizado para uma história no passado, como um prólogo. Portanto, o filme Transformers: O Despertar das Feras (2023) também é uma prequel que se passa após os acontecimentos de Bumblebee e vem antes do primeiro filme, Transformers. Apesar de se situarem no passado, ambos os filmes mudaram de direção, para Travis Knight e Steven Caple Jr. respectivamente.

A mudança não aconteceu apenas na direção, mas também no estilo e abordagem dos filmes. Com a finalidade de renovar e melhorar a opinião do público, Travis mudou a fórmula em Bumblebee e o resultado foi positivo. Dessa forma, Steven manteve o estilo em O Despertar das Feras. Inegavelmente, essa mudança deu um novo suspiro para uma franquia gasta ao final de The Last knight.

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Transformers: O Despertar das Feras

Logo após os eventos de Bumblebee, uma nova ameaça surge para os Autobots e mundo todo. O surgimento de um artefato chamado Chave Transwarp dá novas esperanças aos Autobots. Porém, Scourge e outros inimigos aparecem para roubar a chave e lutar com eles. Isso revela a existência dos Terrorcons e dos Maximals, vindos do futuro. Além do perigo eminente de Unicron, que devora mundos, dito ser um mito ou um deus.

À partir daí, vira uma corrida contra o tempo para impedir que Unicron consiga chegar na Terra para devorá-la. Autobots e Maximals precisarão se unir para eliminar essa ameaça. Como ocorreu nos demais filmes, o tema principal é a cooperação entre robos e humanos. Visto que a Terra é o planeta dos humanos, torna-se imperativo a coexistência. E principalmente a confiança entre as raças.

Transformers Beasts

Análise

Com a finalidade de avaliar o filme, alguns aspectos devem ser levados em conta. Primeiramente, o visual – pois a primeira impressão é o que se vê. Os efeitos especiais estão bons, bem feitos e agradam. Ficaram fluídos, não destoantes, realmente parecendo integrar com o cenário. As transformações, cenas de ação e interação ficaram legais e vistosas, impactantes.

Em relação à trilha sonora, na maior parte do filme conseguiram encaixar boas músicas, integrando bem com as cenas e momentos. Deixando agradável, engraçado ou eletrizante cada parte. Destaque para as cenas do Bumblebee e sua interação com músicas e citações para poder conversar. Apenas um equívoco sobre sons: quando Kris está jogando Game Boy, os sons do jogo não são de Game Boy, mas sim de NES. Além de que ele diz não conseguir derrotar Bowser, sendo que no ano que o filme se passa, 1994, nenhum jogo da franquia Super Mario Bros tinha o Bowser como vilão. Mas é um detalhe que passa desapercebido pela maioria do público.

Transformers: O Despertar das Feras

Enredo

Já em relação à história em si, alguns detalhes não ficaram tão claros, mas subentendidos. Isso pode gerar um pouco de confusão em algumas pessoas, mas nada grave. Como por exemplo, o fato dos maximals no início do filme fugirem com a chave transwarp para o planeta Terra. É mencionado que a chave possibilita viagens para qualquer lugar do universo através do tempo-espaço. Isso permitira que o Unicron chegasse em qualquer planeta que quisesse para devorá-los. Mas não foi dito que eles fugiram para a Terra milhares de anos no passado. Apenas durante o filme que entende-se isso.

Sobre os personagens em si, os Autobots, Maximals e Terrorcons ficaram bem legais e há um desenvolvimento interessante de boa parte deles. Porém, sobre os personagens humanos, acaba focando muito na premissa de “eu acredito, eu consigo”. Talvez fosse melhor ter trabalhado mais aspectos além desse, para melhorar a interação entre eles. Apesar de diversos momentos os personagens precisarem fazer algo discreto ou silencioso, parece que esquecem disso e fazem barulho ou se expõe. Até nos momentos mais críticos como desativar a chave para o mundo não ser devorado.

Transformers: O Despertar das Feras

A impressão que dá é que fizeram isso apenas para prolongar mais a luta e adicionar mais drama para a cena. Pois não faz sentido algum se exporem como aconteceu. Felizmente, foram poucas cenas ou momentos em que isso aconteceu, não estragando a experiência no geral.

Como nos filmes anteriores, há um foco em falas e cenas cômicas e engraçadas, sempre com partes de descontração, mesmo durante algo sério ou tenso. Na maioria das vezes não tem problema e até ficou legal, mas algumas cenas ficou meio forçado isso.

Transformers: O Despertar das Feras

O Despertar das Feras

Porém, como um todo, o filme surpreende bastante e ficou bem legal e divertido. Renovando a franquia e as expectativas sobre o futuro de Transformers! Assim, é uma ótima pedida para os fãs de Transformers, de ficção e ação e de robos! Diversão garantida para ir com amigos, família ou até mesmo sozinho(a).

Nota sobre o final: espere e veja a cena de encerramento. vale a pena e é algo inesperado!

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Nerd: Guilherme Vares

Formado em Ciências da Computação e Pós em Jogos Digitais, aspirante à Game Designer, tendo Rpg e boardgames injetados diretamente na veia, adepto de jogos em geral e voraz consumidor de livros, séries e filmes.

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