As expectativas para Venom 3 estavam lá no chão. Algo como esperar que o Homem-Aranha salve a Gwen Stacy… e já saber o desfecho trágico. Mas, de alguma forma, a Sony conseguiu desapontar ainda mais. Como? Nem Deus ou o Vigia sabem! A sensação de que o Sonyverso é um território de promessas vazias nunca foi tão evidente. Se você curtiu os dois primeiros filmes, é provável que aproveite Venom: A Última Rodada. Só não se engane: este é, sem dúvida, o capítulo mais fraco da trilogia.
A Sony tinha à disposição arcos e personagens cheios de potencial e, adivinha? Todos desperdiçados. É como se eles pegassem a narrativa e simplesmente a jogassem no triturador de clichês e soluções preguiçosas. Porque, afinal, por que inovar quando é possível reciclar? A criatividade parece ter tirado férias prolongadas, deixando Venom 3 como um exemplo perfeito de por que Kevin Feige quer distância do Sonyverso no UCM. Se existisse um prêmio para a execução mais “mais ou menos”, Venom certamente estaria no topo da lista.
E aqui vamos nós de novo, com um final que não vai a lugar algum! Como se não bastasse o Abutre procurando o Morbius para falar de um Homem-Aranha que nem existe, agora temos Knull fazendo uma promessa de retorno igualmente vazia. O tom é tão confuso que parece que Venom foi parar em um universo paralelo onde o Aquaman luta com baratas gigantes.
Se o desgaste do personagem é óbvio, o de Tom Hardy é quase palpável. Sua atuação ainda consegue manter o Eddie Brock interessante, mas dá para perceber que até ele parece estar contando os minutos para encerrar essa saga interminável. Hardy está exausto, e isso transparece em cada cena, com um Venom que parece não ter mais nada a oferecer – nem para ele nem para nós.
Depois de anos flertando com o UCM, Venom 3 encerra a trilogia com o personagem ainda mais preso no caos do Sonyverso, abrindo espaço para um possível retorno que não promete nada além de ressaca – para Eddie e para o público.
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