Depois de tantos filmes live-action de Transformers, eu já estava meio exausta de tanta explosão e de uma história que, vamos combinar, tinha ficado bem rasa. Aí, para minha surpresa, a Paramount fez algo que eu achei maravilhoso: voltou para a animação e trouxe de volta o que há de mais icônico na franquia – a origem da rivalidade entre Autobots e Decepticons. Transformers: O Início faz exatamente isso. Ele não só volta às raízes, como faz de um jeito que nos emociona e nos entrega uma aventura muito mais envolvente do que estávamos acostumados.
Na história, a trama começa com Orion Pax e D-16, dois robôs mineradores que são melhores amigos. Sabe aqueles amigos que estão sempre juntos, prontos para qualquer parada? Então, são eles. Mas quando os dois descobrem que foram manipulados pelos líderes que seguiram a vida toda, decidem se rebelar para mudar as coisas em Cybertron. O grande problema é que, ao buscarem justiça, eles escolhem caminhos bem diferentes, o que acaba por colocar essa amizade à prova e inicia uma guerra que vai mudar o destino de todo o planeta. E assim, vemos uma amizade de ferro se desfazer de forma trágica.
Uma volta da nostalgia, olha, se tem uma coisa que mexeu comigo foi a nostalgia de Transformers, fiquei empolgada de ver como a animação trouxe aquele sentimento de “voltar para casa”. A técnica de animação está incrível e deixa tudo ainda mais bonito e cativante. A história é super envolvente e, para quem já conhece toda a mitologia da franquia, o filme consegue conectar tudo de uma forma bem interessante.
E o melhor, eles fizeram algumas atualizações que deixaram a narrativa mais empolgante e atual. Sabe quando algo é familiar e novo ao mesmo tempo? Foi essa sensação que tive.
Mas, o roteiro de Transformers: O Início poderia ter mais força? Agora, claro, como sempre, nem tudo é perfeito. O roteiro, apesar de ser bem amarrado na maior parte, tem algumas partes que me fizeram pensar. Tem umas coincidências que são difíceis de engolir, sabe? Parece que tudo acontece meio fácil demais, do tipo que você pensa: “Ah, sério que foi assim?”. Claro, o público mais jovem e os fãs hardcore talvez nem liguem tanto, mas, pra mim, essas facilidades tiraram um pouquinho do peso da aventura. Mas nada que estrague o filme, viu? Dá pra relevar, só que poderia ter sido um pouquinho mais épico.
De amigos a inimigos mortais, o ponto mais forte do filme, sem dúvida, é a amizade entre Orion Pax e D-16. Gente, é impossível não se emocionar com o laço dos dois e com a forma como essa amizade vai se desgastando até que eles se tornam inimigos mortais. A construção dessa rivalidade é feita de um jeito gradual e envolvente, e quando o rompimento finalmente acontece, é doloroso demais. Aquele tipo de dor que só uma amizade profunda que se despedaça pode causar. E o clímax do filme… sério, é de arrepiar! Daqueles momentos que você quer aplaudir de pé, sabe? Ver como eles evoluem para se tornarem Optimus Prime e Megatron foi de dar um nó na garganta.
No fim das contas, voltar à animação foi uma escolha certeira para dar uma renovada na franquia. Eu, que já estava saturada dos live-actions exagerados, adorei esse respiro. A animação consegue dialogar tanto com a galera que cresceu assistindo Transformers, quanto com uma nova geração. O filme tem momentos legais e engraçados para os mais novos, mas também cenas emocionantes e nostálgicas para os fãs mais antigos.
Então, já anota aí: Transformers: O Início estreia no dia 26 de setembro nos cinemas, e eu super recomendo. Vai te fazer viajar no tempo e se emocionar com uma nova história que, mesmo sendo diferente, tem tudo a ver com o que amamos na franquia. Não percam!
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