Sempre que se fala sobre carreira, estamos acostumados a escutar que você tem que fazer algo que você goste. Aposto que toda pessoa que joga videogame já pensou um dia se poderia trabalhar com isso. Trabalhar com entretenimento fascina! Imagina, ser pago para fazer algo que você já faz de graça! É o sonho de qualquer um.
Galerinha indo trabalhar com o sorriso no rosto achando que tudo é incrível!
Bom, vou falar um pouco sobre isso: sim, é ótimo trabalhar com algo que tem um significado pessoal. É bom para você, que está fazendo algo que faz sentido para você. É bom para o trabalho, você está sempre antenado com o mercado, faz as coisas com paixão e se entrega, volta do trabalho mesmo cansado com uma sensação de que está fazendo algo que gosta (e até mesmo trabalhar no final de semana nem é um martírio assim!).
Mas é importante perceber que é um trabalho. Quando você está jogando algo, pode parar no meio porque não está gostando. Pode mudar de jogo porque aquele está em um ponto que não conseguiu passar (e até trapacear e pesquisar um walkthrough para passar mais fácil!). Pode parar o que está fazendo para sair com os amigos. Em um trabalho a coisa tem que ser levada a sério. Existem pessoas que dependem do seu trabalho, assim como você depende do trabalho de outras pessoas. Sim, vão ter reuniões que você não quer participar (e não é legal ficar no whatsapp ou no Clash Royale). Vão ter assuntos que não gosta que vai ter que lidar (cortar custos sempre é difícil, acredite). Vão ter prazos impossíveis de serem cumpridos – e você vai ter que lidar com isso! Vai ter reclamação de haters pessoas apaixonadas pelo seu negócio, reclamando que não está fazendo da forma certa.
Sim, trabalhar com entretenimento dá trabalho. Não só jogos e brinquedos. Porque quem consome esses produtos está buscando sim entretenimento. Porque aquele que quer jogar um videogame em um momento, vai querer ver o último Star Wars no cinema, ver aquela série bacana no Netflix seu serviço de streaming preferido, vai sair com os amigos, vai querer jogar um jogo de tabuleiro com a família. Aliás, trabalhar com entretenimento pode ser até mais difícil, já que você tem que fazer seu trabalho e ele tem que encantar os outros (se já é difícil encantar o chefe, imagina todo mundo!). É sim trabalho pesado, que exige dedicação, que exige que você esteja antenado com o que está acontecendo e que sempre tenha um sorriso no rosto.
E mesmo assim, você está interessado nesse sonho…. Uma consultoria importante (PwC) divulgou em julho (2016) uma pesquisa que indica que o mercado de entretenimento no Brasil deve crescer mais que no resto do mundo nos próximos 4 anos (6,4% a.a contra 4,4% a.a no resto do mundo). Estamos no meio de em uma crise brava nos últimos anos – e mesmo assim, existem setores no mercado de entretenimento crescendo. E dá para ver isso como consumidor: a quantidade de ofertas de filmes, livros, jogos eletrônicos e físicos nos últimos anos cresceu tanto que hoje temos que escolher o que vamos consumir! Ninguém deixou totalmente de baixar um jogo, de ver uma série, se sair com os amigos, de ir no cinema na crise. Reduzimos o nosso consumo, mas mesmo assim, é um mercado que no Brasil está em crescimento.
O Brasil deixou de ser um mercado desassistido para termos opções. Séries e filmes passam aqui no mesmo dia que são liberados lá fora, jogos chegam aqui com a mesma qualidade de lá de fora, o Brasil está na rota dos artistas que fazem os grandes shows. O mercado brasileiro está se firmando; vem mudando muito e se as empresas não perceberem isso vão deixar espaço. E você que sempre sonhou trabalhar com uma paixão, pode começar a olhar por ai que existem sim oportunidades – e como em todo lugar, precisa de esforço, competência e as vezes até um pouquinho de sorte!
Ah, quer saber mais sobre o que é esse mercado? Já se inscreveu no NGames? Vamos ter um ciclo de palestras on line, de 10 a 13 de agosto! Se inscreve lá, é “de grátis”!
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