Há quase uma década, foi revelado o projeto do aclamado filme solo de The Flash, um dos mais notáveis heróis da DC Comics. Entretanto, sua essência transcende em muito essa definição. Trata-se de uma produção cinematográfica que mergulha profundamente no conceito do multiverso, sendo inspirada em uma renomada história em quadrinhos, e, com magnificência, marca o regresso triunfal de um dos nossos mais amados defensores às telonas. Seria exagero chamar The Flash de uma grande ambição? Absolutamente não!
Mas olha só, considerando toda a antecipação de transformar completamente o cosmos da DC, assim como Flashpoint impactou nas histórias em quadrinhos e nas produções animadas, as imperfeições podem representar um ônus para aqueles que ansiavam por algo grandioso, compreende?
Eu fui assistir o filme com muita expectativa, mas, ao mesmo tempo, muito apreensivo. Expectativas, porque o diretor já tinha avisado que a produção era muito mais baseada em DE VOLTA PARA O FUTURO do que em FLASH POINT. E realmente é! Neste sentido, gostei muito mais do que achei que iria gostar.
Assim, The Flash pode evocar sentimentos contraditórios de amor e aversão simultaneamente. A obra cinematográfica se empenha em abraçar todas essas concepções, porém acaba encontrando obstáculos em algumas delas. Embora não atinja completamente a luminosidade ao final do percurso que foi prometida, oferece uma quantidade abundante de entretenimento e emoção, tornando-se um dos magníficos filmes desses universos interligados.
The Flash e a questão Ezra Miller
Já minha apreensão (e certo preconceito, devo admitir) estava no seu protagonista. Eu nunca gostei muito do Ezra Miller como Barry Allen. Vamos deixar claro: eu não falei que não acho ele um bom ator, falei que não gosto dele como BARRY. E neste sentido, gostei muito mais dele como BARRY mais velho, mas me irritou muito como BARRY jovem.
Esse esteriótipo do jovem americano que parece um imbecil quando cursa faculdade, me irrita muito. Isso, juntando com algumas outras meio pastelonas, me tiraram um pouco da conexão com o filme.
Porém, The Flash captura a essência do amado Corredor Escarlate, com o desempenho impressionante de Ezra Miller e ganhando o coração do público. A exploração do multiverso abre uma infinidade de oportunidades emocionantes, com encontros incríveis entre diferentes variantes dos nossos personagens favoritos.
Apesar de algumas imperfeições, o longa-metragem consegue realizar a tarefa de oferecer uma experiência empolgante e prazerosa. As sequências de combate são arrebatadoras, e o enredo, apesar de intrincado, mantém nossa concentração do início ao término. O componente afetivo do filme é bastante poderoso, exibindo a trajetória íntima de Barry Allen e as conexões com outros personagens heroicos.
Batman & Supergirl
Como você pode imaginar, tem MUITA referência a cultura pop e claro, as produções da DC.
O que me conquistou mesmo, foi a Supergirl da Sasha Calle! Sério! Eu já tinha sido arrebatado por ela nos trailers… mas o filme. Ah o filme! Por favor, Warner, nos dê um filme desta personagem COM A SASHA! É uma pena pensar que ela não encontrará o Superman de Henry Cavill.
Se você está esperando ver uma Supergirl com a pegada da série, deixa isso de lado. Ela é muito mais badass, na mesma vibe do Superman do Cavill (acho que já deu pra perceber que eu não gosto deles tão bonzinhos né?).
Já a “volta” do Batman de Michael Keaton, tem uma introdução um tanto quanto hippie demais, mas a evolução do personagem é muito interessante. Além de ser ele o responsável por simplificar o funcionamento do multiverso DC.
No final das contas, The Flash talvez não cumpra todas as expectativas enormes que lhe foram atribuídas, porém é uma audaciosa tentativa de trazer o Ser Mais Veloz do Planeta para o âmago do universo cinematográfico da DC. Ele desbrava o caminho para futuros filmes e nos deixa imensamente ansiosos para descobrir qual será a próxima saga desse defensor vestido de escarlate.
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