Streets of Rage 2 é um game da SEGA, lançado em 1992 para Mega Drive, Master System e é continuação de um dos jogos mais aclamados no formato beat’ em up (onde o jogador vai caminhando e batendo nos adversários).
A franquia Streets of Rage é uma das mais respeitadas da indústria dos games e não recebia um jogo oficial desde 1994 com Streets of Rage 3, muito por conta das decisões da SEGA, mas o retorno para um quarto jogo, lançado em 2019, foi muito bem recebido por todos e não é exagero dizer que este segundo é o melhor de todos, um dos melhores jogos dos 16 bits e um dos tops para Mega Drive, sem exagero.
A trama se passa um ano após os eventos do primeiro jogo, onde os jovens Adam, Axel e Blaze desmontaram o Sindicato, organização criminosa que corrompeu as ruas, a polícia e é controlada pelo Mr. X. os três foram tocar suas vidas, mas Axel recebe uma carta de Eddie “Skate” Hunter, ou simplesmente Skate, irmão de Adam, informando que seu irmão foi sequestrado e que o Sindicato estava de volta.
Para combater essa volta do mal, Axel reúne Skate, Blaze e Max, um velho amigo para fazer a mesma coisa do primeiro jogo: ir para a briga para derrubar novamente o Mr. X.
O jogo é muito parecido com o primeiro, mas há diferenças, começando pelos gráficos, que estão muito mais bonitos, com um belo uso de cores e com cenários atraentes.
Mas uma diferença evidente, além da melhora gráfica e da inserção de mais dois personagens, é no golpe especial: no primeiro jogo, você apertava o botão A do Mega Drive, a polícia aparecia para te socorrer e detonar todos os inimigos em tela, mas aqui o seu personagem solta um golpe especial, que causa mais danos ao inimigo, mas também tira um pouco da sua energia.
Neste jogo também é notável a divisão entre os personagens, pois o Axel e Adam são os personagens mais fortes, Skate é o mais rápido, mas Blaze é a mais equilibrada em tudo e para muitos, a melhor personagem para ser jogada.
Também há um equilíbrio na dificuldade: nem muito fácil e nem muito difícil, embora os chefes estejam mais ameaçadores, como o “Blanka” no 3º estágio, o boxeador no 5º, ou o próprio Mr. X na última fase, mas este é um game muito delicioso de se jogar, com uma jogabilidade fluida, atraente, que não envelheceu nada e coloca no chinelo muito jogo atual.
Mas devemos falar em Streets of Rage 2 sem citar um dos maiores trunfos da franquia: sua inesquecível trilha sonora de Yuzo Koshiro, com diversas batidas eletrônicas, que tiram o fôlego do jogador e torna a experiência ainda mais imersiva. É uma das trilhas mais queridas dos games e pode até ser tocada fora do contexto do jogo.
Koshiro não fez apenas uma trilha para game, mas uma obra de arte em movimento.
São esses e outros fatores que tornam Streets of Rage 2 um dos melhores jogos para Mega Drive, dos 16 Bits e querido por gerações. A agora deu uma vontade de jogar este clássico atemporal e que jamais envelhece.
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