Sobreviver: seja o protagonista de um apocalipse zumbi em plena Avenida Paulista!

Você está preparado para sobreviver em uma São Paulo tomada por zumbis?

Quem me conhece sabe que eu adoro conhecer, apoiar e divulgar projetos independentes. Em todo evento, pode apostar que você vai me encontrar com sacolas e sacolas das áreas indies, com desenhos, jogos, livros, quadrinhos… Tudo de excelentes artistas que estão lá com trabalhos excelentes! Pois é, galerinha, esse é o meu momento! Porque além de o Sobreviver ser um desses projetos que me deixam super animada, ele ainda reúne tudo que mais gosto: terror, livro-jogo eeeeeeee, a melhor parte: é nacional! 😀

Tá, Evelyn, todo mundo já percebeu que você tá empolgada. Mas e aí, o que é esse tal de Sobreviver, e o que é isso de livro-jogo?! 

O livro-jogo é um tipo de livro interativo, no qual você sentirá a aventura na sua própria pele! É como se fosse um point and click + escolhas importam no formato escrito, em vez de um videogame: você assumirá o papel do personagem na história e tomará decisões cujas consequências te levarão para diferentes enredos e finais! 

E essa é a proposta de Sobreviver, livro-jogo escrito por Gabriel Garcia, que teve sua primeira versão publicada em 2017, na Artist’s Alley da CCXP (ai, olha o gatilho da quarentena). E, falando em quarentena, que tal conhecer a história (e ter o gatilho nº 2)?

O que você faria se descobrisse que, da noite para o dia, um vírus desconhecido começou a afetar as pessoas? E se você estivesse indo para um evento com mais de 80 mil pessoas por dia, na maior cidade do país? As respostas estão no livro-jogo “Sobreviver”, uma verdadeira experiência que vai te transportar para o coração de São Paulo às vésperas do fim do mundo.

Com diversas opções de finais, “Sobreviver” vai te levar ao limite, te obrigando a fazer escolhas simples, como pegar o metrô ou ir andando, e outras surpresas que vão te fazer questionar sua própria moralidade, na busca pela sobrevivência.

Tive o prazer de experimentar um pouquinho da experiência do livro pela demonstração que nos enviaram (e que pode ser encontrada no site do jogo). Foram várias surpresas pra lá de agradáveis juntas: primeiro, a história acontece em um cenário muito querido pra mim, São Paulo. Adoro livros-jogos, adoro RPGs, nos quais essa experiência é inspirada, e adoro histórias de terror. E o quão incrível é ver tudo isso acontecendo num lugar que você conhece tão bem, quanto a Avenida Paulista e suas estações de metrô, galerias e peculiaridades que tanto amo e sinto falta (gatilho da quarentena nº 3). Se agora não posso rodar a paulista de ponta a ponta, entrando em cada galeria como antes, pelo menos pude ter alguns minutinhos circulando por lá ao ler a demo de Sobreviver, ainda que fosse numa atmosfera bem mais tensa do que de costume, haha!

E aí que pego o gancho para a segunda surpresa agradável: como a situação com as quais lidamos lá em março, quando toda essa porcaria começou a vir para cá, me fizeram ter uma experiência bem diferente já ao ler as primeiras partes da história – “O que você faria se descobrisse que, da noite para o dia, um vírus desconhecido começou a afetar as pessoas?”. Claro que, no caso de Sobreviver, uma máscara e álcool gel não iam ajudar muito! Mas esse novo olhar que temos, essa nova vivência, mudou para sempre o modo como vamos experimentar histórias do tipo, seja em um livro-jogo, em filmes e séries, jogos de tabuleiro (alô meu querido Pandemic)… O mundo mudou, nós mudamos e a arte também está mudando. Por isso achei que é um momento ideal para a segunda edição de Sobreviver ser lançada. 

A outra grande surpresa foi que estou gostando muito da escrita da história e do pouco que pude vislumbrar até agora enquanto passava as páginas à procura da entrada da minha escolha, ou enquanto via a página do Catarse do projeto. Deixa o coração quentinho ver todo o cuidado e carinho colocado na história e no desenvolvimento do livro. Além disso, curti muito os outros tipos de mecânicas que o livro-jogo, diferente de outros que já joguei, inclui, como os QR codes com conteúdos da história (fiquei curiosa, hein!) e o rolar de dados para brincar com sua sorte e garantir que, mesmo que você faça as melhores escolhas narrativas, algo ainda possa dar muito errado!

Pois curti tanto que acabei apoiando o projeto da Segunda Edição no Catarse, que foi lançado no dia 05/10 – eu e, até o momento, mais de 100 pessoas que já apoiaram o projeto e garantiram que ele vai acontecer! Clique na imagem abaixo para conhecer com mais detalhes o projeto no Catarse, acompanhar as recompensas disponíveis, as metas estendidas e garantir o seu exemplar! Eu já estou aqui, aguardando ansiosamente pelo meu! 🙂

Para fãs de jogos, para fãs de boas histórias, ainda mais as interativas, para os fãs de terror e para os fãs dos conteúdos nacionais, fica aí minha dica para se divertir no conforto do seu lar, quentinho e quietinho dentro de casa, enquanto vive altas aventuras pela queridíssima São Paulo – um pouquinho mais perigosa e com uns zumbis pra lá e pra cá, hehehe!

Nerd: Evelyn Trippo

I just have a lot of feelings, e urgência em expressá-los. Tradutora (formação e profissão), aspirante a escritora e estudante de projetos em games. Pára-raio de nerds, exploradora de prateleiras em sebos e uma orgulhosa crazy pet lady.

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