Olá pessoas!
Assisti uma temporada e meia da série Resurrection e quero falar um pouquinho sobre o que eu achei até agora.
Resurrection é uma série de Aaron Zelman, baseada no romance de Jason Mott: “The Returned”.
Aí vocês vão dizer: “Mas Andrey, tem uma série francesa baseada no livro que a segunda temporada volta em 2015!!!!!”
Eu sei, eu sei… Eu não assisti Les Revenants, mas li a sinopse. Apesar de ter a trama parecida, parece ser uma pegada mais “horror”.
O elenco conta com alguns atores conhecidos e outros pouco conhecidos, como Frances Fisher (A Hospedeira), Matt Craven (Déjà Vu, X-Men: First Class), Omar Epps (House), Kurtwood Smith (Robocop – o que presta, Sociedade dos Poetas Mortos)
A série começa com um garotinho que acorda no meio de um arrozal na China.
Como ele é caucasiano e está vestindo uma blusa de um time de futebol americano (e não fala nada), levam ele até a embaixada norte americana.
Quando o garoto (Jacob – Landon Gimenez) chega aos EUA, o departamento de imigração destaca um oficial pra tentar localizar os pais da criança. Esse oficial é o agente Matin Bellamy, interpretado por Omar Epps.
Depois de levar o piá pra tomar um milkshake, o agente descobre que ele é de uma cidadezinha do Missouri, Arcadia.
Ao chegar à cidade, Martin leva Jacob até a casa de seus pais. Henry, pai de Jacob, tem uns 60 anos e diz ao agente que seu filho morreu há 32 anos. Então o moleque aparece e o véio quase tem um ataque.
A partir daí a série se baseia na tentativa do agente Bellamy e da bonitinha doutora Maggie Langston (Devin Kelley) em descobrir o mistério disso tudo.
Até que começam a voltar mais gente e o negócio fica esquisito.
Eu assisti a primeira temporada no Netflix e a segunda na “locadora” do Paulo Coelho.
Vamos às considerações…..
Gostei bastante do tema. Achei bem corajoso colocarem um pastor questionando sua fé e a reencontrando em seguida, por conta da volta dos que não foram daqueles que tinha morrido.
Também achei interessante a relação entre o agente Bellamy e a doutora Maggie Langston. Ela parece interessar no tipo misterioso do agente, ao mesmo tempo em que ele é extremamente fechado.
Os problemas de fé, de relacionamento e de aceitação são bem trabalhados e dão uma boa liga na série, o que não deixa você se cansar durante o capítulo.
No entanto, achei que cagaram estragaram um pouco a série quando criaram um departamento do governo que “meio” que obriga o agente a reportar os ressuscitados.
Pra quê? Não podiam deixar o negócio mais localizado, sem expandir pra uma escala maior?
Entendo que uma situação dessas, se acontecesse de verdade, iria tomar uma proporção absurda, mas pra uma série eu gostaria que focassem em Arcadia.
Apesar de voltar bastante gente durante a série, decidiram concentrar o roteiro em basicamente três ou quatro famílias, o que me agradou. Senão a série iria virar uma bagunça.
Eu gostei muito da série! Não botei muita fé antes de assistir, mas ela me prendeu direitinho.
Só torço pra não a transformarem numa maluquice sem sentido. Tipo Lost, manja? Haha