Resenha Brother in Arms – Road to Hill 30

Olá my fellow nerds! Aqui estamos para novamente, escrever sobre algo que eu curto pra caramba junto com aula de história e um pouquinho, dessa vez é pouco mesmo, sobre a minha vida incrivelmente chata.

Já dizia o The Cure que garotos não choram, mas admito, nessa vida algumas coisas tocaram meu coraçãozinho e me fizeram chorar , mas Brother in Arms me fez chorar igual uma menina que descobriu que o namorado traiu ela com a melhor amiga e o melhor amigo dela (mas foram lágrimas héteros, igual ao que se chora após terminar Metal Gear Solid 3).

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Esse somos nós, marmanjos, no final de Metal Gear Solid 3.

Minha compra de Brother in Arms foi na época onde eu vivia a febre ‘’Fullgames’’. A única revista que eu conhecia que fornecia um game completo e não aqueles mil jogos flash e alguns, nem funcionavam.

Comprei um jogo cujo nome não me lembro e não rodava no meu PC (foi nessa época, que meus conhecimentos de informática subiram bastante) e tive que trocar, só restando o BIA na loja. Levei, instalei e pronto, fui teletransportado pra invasão na Normandia justo no Dia D.

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Bring the boys back home!

E pros que não lembram, o Dia D foi decisivo na virada na guerra, o momento onde as tropas americanas chegaram na cidade da Normandia e rumaram a Berlim. A parte foda desse jogo é que tudo é real! Todos os soldados, as trilhas, as missões: tudo foi baseado na vida do soldado Harrison C. Summers (no game, chamado de Matt Baker), pertencente a 82nd Airborne, a tropa de paraquedas dos USA, contando sua trilha até Hill 30.

Antes que você se pergunte “qual a grande coisa desse jogo? COD já fez isso, Battlefield, Medal of Honor.”, Brother in Arms muda na seguinte questão: esse também é um game de estratégia. Você pode coordenar duas tropas de homens e até, de tanques! Sem contar que, todo soldado tem um background, mesmo que curto. Na revista, vinha o nome do soldado e com a seguinte descrição:

‘’Fulaninho: Veio da cidade tal, tem mulher e dois filhos, quando a guerra acabar, pretende ser jogador de baseball’’

Pra muitos, isso não é nada, mas pra mim mudava muita coisa. Eu tinha uma conexão com aquele soldado e torcia pra que ele realizasse o sonho dele. Infantil, eu sei, mas é a verdade.

E o game faz questão de matar alguns deles, muitas, na sua frente.

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Ele trazia a inovação da ‘’barra de supressão’’, que forçava o jogador a montar a estratégia de um time que ficava distraindo os alemães para que você e outro time, flanqueasse-os. Nada de bancar o Rambo, se bobear, morria.

A jogabilidade era boa, mas não era tão dinâmica ou fluída, deixando a jogatina bem travada e lenta, os gráficos eram bons pra época, no PC, era ótimo!

E pra finalizar, a história é tocante, a sensação de desespero e desolação foi muito bem descrita, e só não pude jogar os outros games devido a limitação do meu computador na época.

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Obrigado Ubisoft, por me fazer ter a sensação de chorar jogando um simples game de guerra.

Nerd: André Arrais

Pseudo-Cult, apreciador de café, ama quadrinhos como ninguém, rato de biblioteca, gamer casual, não sabendo tirar selfie desde sempre e andando na contra mão dos gosto populares. Finge é cheio de testosterona, mas vive rodeado de gatos. Esse é o meu design.

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