O filme Rei Arthur – A Lenda da Espada é uma interpretação para a lenda “Arturiana” pela visão do diretor Guy Ritchie (O Agente da U.N.C.L.E. , Sherlock Holmes). Tem os atores Charlie Hunnan (Arthur) que está impecável e é perfeito para o papel, não é só um rei mas um herói, Jude Law (Vortigern) como o grande vilão, em algumas cenas demostra traços de humanidade, mas é bem frio. Não temos Merlin, mas a magia está perfeitamente representada pela Maga interpretada por Astrid Bergès-Frisbey. Além de ótimas interpretações de Eric Bana (Uther Pendragon – pai de Arthur), Djimon Hounsou e Aidan Gillen representando a resistência.
Essa versão de Rei Arthur nos mostra como foi a vida de Arthur nas ruas de Londinium até descobrir quem realmente é e o que ele poderia se tornar. É um filme épico medieval que apesar de toda a modernidade por trás não perdeu a essência ou ficou massante. Está na medida, cheio de cenas de ação e o diretor acertou em cheio.
A trilha sonora é excelente, caiu como uma luva, e a cena que nos leva ao embate final, com Art andando com a espada ficou perfeita. Gostei muito do estilo da filmagem, o jogo de câmeras e a maneira como abordaram algumas situações foi uma sacada de mestre. Em alguns momentos os personagens narram uma determinada situação onde eles brincam com a cena, mostrando o que teria (ou não) acontecido e eles no meio dialogando. Algumas dessas cenas arrancam risos de quem está assistindo.
Depois da Marvel, se um filme não conseguir encaixar perfeitamente o humor em suas cenas é melhor nem tentar, e Guy Ritchie conseguiu fazer isso de uma forma leve e descontraída. Algumas cenas trazem um humor suave e não perde o tom do filme em nenhum momento.
O que mais gostei é que Arthur aos poucos vai se dando conta de como ele é realmente importante, e não pelo fato do dever para com o povo ou pela herança do nome ou do poder, mas sim por tudo que já aconteceu com ele e com as pessoas que mais amava. É uma maneira de humanizar a famosa lenda do príncipe encantado perfeito.
Uma única coisa que não me agradou após ver o filme, foi a frase: “de ninguém a rei” que está estampada em alguns cartazes. Art é phoda, é o cara nas ruas de Londinium, tem coragem, tem pessoas a sua volta que o respeitam, inteligente, astuto, ama o “seu povo” e é amado por quem o cerca, enfim, ele é um rei nato.
Rei Arthur – A Lenda da Espada foi um filme surpreendente em todos os sentidos e com certeza cabe outros filmes na sequência, até por que a história apenas começou.
Confira o trailer do filme:
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