A 13ª edição do Pixel Show, que rolou nos dias 02 e 03 de dezembro em São Paulo, reuniu o maior número de estudantes e artistas por metro quadrado, todos interessados em trocar e absorver ideias em um ambiente de pura inspiração para os nerds do design. E foi demais! Quem acompanhou nosso stories no fim de semana pôde ver um pouco de como foi.
O evento dobrou de tamanho e ganhou casa nova, o Centro de Eventos Pró-Magno na zona norte da cidade, com espaço para palestras, workshops, feira com produtos independentes (de terrário com cactos a camisetas) e até uma arena musical (dois palcos que receberam 30 apresentações de bandas).
As palestras em sua maioria estavam lotadas. Nomes importantes do mercado criativo passaram para contar suas histórias e abrir seus cases. Mestres como o designer Stefan Sagmeister, austríaco que já trabalhou com os Rolling Stones e o Jay Z (ilustrar com uma das capas) e falou sobre o conceito de beleza no design e na arquitetura.
Foram lições muito válidas a estudantes e profissionais da área, deixando a constatação de que o mundo muda todos os dias, conceito muito presente na convenção, tanto nas palestras quanto nos expositores. Prova disso é o trabalho de empresas como Arvore, divisão da O2 Filmes focada em Experiências Imersivas, e a Cactus, um composto criativo que resolve problemas unindo tecnologia, arquitetura e user experience.
Um dos cases mais famosos, o Samsung 837, da Cactus, uma loja hiper imersiva montada em Nova York que simplesmente não tinha objetivo de vender produtos, e sim promover a experiência e a imersão nas redes sociais. Uma das instalações mais famosas foi a Social Galaxy, onde o cliente fazia login em sua conta do Instagram e entrava em um túnel que o colocava no centro de sua rede.
São tantos novos formatos que o profissional experiente e o estudante da área de design se encontram na mesma estaca zero: todo mundo de olho nas novidades e aprendendo a lidar com elas. Nunca se viu tanto conteúdo para VR como nesse ano, e é claro que isso só tem a aumentar.
A Pixel Show disponibilizou inúmeras experiências de realidade virtual. Desde uma viagem de paraglider até a experiência Beleaf, da Arvore (assista ao vídeo).
Mais uma prova de que a gente não quer mais assistir conteúdo. Agora somos parte dele e as marcas estão ligadas nessa necessidade e percorrendo diversos caminhos criativos aplicando o que há de mais avançado na tecnologia imersiva para alcançar essa demanda.
E o melhor de tudo é que ano que vem tem mais e podem ter certeza de que muita coisa será diferente e ainda mais imersivo, ainda mais tecnológico. Já estamos ansiosos!