No filme “Os Estranhos: Capítulo 1”, dirigido por Renny Harlin, conhecido por clássicos como “Duro de Matar 2” (1990) com Bruce Willis, “Risco Total” (1993) com Sylvester Stallone, e “A Hora do Pesadelo 4” (1988), uma das boas sequências com o demônio dos sonhos, Freddy Krueger, mergulhamos em uma história de terror repleta de suspense e perseguição.
A trama segue Maya (Madelaine Petsch) e seu namorado Ryan (Froy Gutierrez), juntos há cinco anos e prontos para avançar nos próximos passos do relacionamento. Maya é chamada para uma entrevista em outra cidade, o que leva o casal a atravessar o estado de carro. Ao pararem para comer em uma pequena cidade, sentem a hostilidade dos habitantes da lanchonete e, ao saírem, descobrem que o carro está misteriosamente quebrado, forçando-os a passar a noite em uma casa isolada na floresta, a única hospedagem disponível para turistas.
Inicialmente planejada como uma noite romântica e tranquila, estranhos barulhos e passos sorrateiros começam a ressoar pela casa, aumentando a tensão. Ryan, esquecendo sua bombinha de asma no carro, retorna ao veículo, deixando Maya sozinha e apavorada pelos acontecimentos na casa.
O casal, buscando um novo começo no noroeste do Pacífico, se vê preso em um verdadeiro pesadelo devido à quebra do carro, obrigados a passar a noite em um Airbnb isolado. A situação se transforma em um inferno quando são atacados por três estranhas pessoas mascaradas, iniciando um jogo mortal de perseguição interminável.
“Os Estranhos: Capítulo 1” é um clássico de terror que aborda temas de isolamento, ameaças desconhecidas e a luta desesperada pela sobrevivência em um ambiente tenso e opressivo. O cenário escuro, típico dos filmes de terror, utiliza a floresta e a casa isolada para maximizar o sentimento de vulnerabilidade, medo e tensão dos protagonistas.
O filme mantém o suspense de forma eficaz, com várias cenas de perseguição que mantêm o público em constante expectativa. No entanto, apesar de utilizar clichês comuns ao gênero de terror, como personagens que tomam decisões questionáveis e a presença de antagonistas mascarados, o filme não oferece novidades significativas. A motivação dos atacantes permanece obscura, deixando muitas questões sem resposta e pontos soltos na narrativa, o que pode ser frustrante para alguns espectadores.
A cinematografia de “Os Estranhos: Capítulo 1” cria uma atmosfera claustrofóbica e inquietante, com uma boa iluminação e ângulos de câmera que intensificam a tensão, acompanhados de uma trilha sonora apropriada para as cenas de suspense. Apesar de algumas falhas, o filme consegue atingir seu objetivo de gerar suspense e medo, oferecendo entretenimento satisfatório para aqueles que apreciam uma boa dose de perseguição e tensão.
Embora o filme possa decepcionar aqueles em busca de inovação ou uma história mais aprofundada, deixa muitas perguntas em aberto, possivelmente para manter o interesse em futuras sequências que poderão explorar essas questões e trazer novos elementos. “Os Estranhos: Capítulo 1” é, portanto, uma experiência tensa e assustadora, repleta de sustos previsíveis, mas eficazes para surpreender e assustar o público, sendo uma boa escolha para os fãs do gênero.
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