Fala galerê!
Já se passaram 3 dias da 10º edição da Campus Party. É minha primeira vez no evento e, sinceramente, eu não sabia muito bem o que esperar – mas já desconfiava que o evento não teria estandes gigantescos e uma variedade absurda de produtos geeks à venda.
Percebi que, mais do que todas as marcas presentes no evento, quem realmente o faz acontecer são as pessoas.
Aqui, o amor que as pessoas têm por tecnologia e inovação é latente, algo que se nota tanto pela lotação em palestras sobre empreendedorismo e ciência (onde o público sai caçando cadeiras para conseguir um bom lugar quando as cadeiras na frente do palco já estão ocupadas), quanto pelo desempenho dos campuseiros, como são carinhosamente chamados por aqui.
Os computadores trazidos para o evento variam desde os mais simples notebooks – como este dessa que vos escreve 😉 – até as mais mirabolantes CPUs artísticas que, não pude deixar de comparar, lembram muito o trabalho aplicado em carros alegóricos e que incorporam temas que refletem a personalidade do gamer ou o que ele curte.
Encontrei o Douglas Vieira Alves, de 36 anos, que fez um trabalho incrível em sua CPU com o tema do Chaves (a animação) com direito a escultura enfeitando o topo, e o cenário da nossa tão conhecida Vila.
Ele me contou que os materiais são oferecidos por empresas que patrocinam os artistas – desde as peças até outros produtos para modelagem. No total, os componentes deste computador chegam a R$ 8 mil. Somando com o outro que ele também construiu, inspirado no jogo Titanfall, chegamos ao valor exorbitante de R$36 mil em equipamentos!
No caso da CPU alegórica, ele usou acrílico, isopor e biscuit modelável. Toda a decoração foi feita por ele mesmo (!). Douglas também me contou que você não precisa ser necessariamente um gamer para trazer suas CPUs decoradas; basta gostar de fazer arte!
Os computadores ficam expostos para que os jurados possam avaliar e decretar o vencedor depois (taí outra coisa que eu não sabia).
Outra campuseira, Jaqueline, incorporou um sistema de luzes e som junto à CPU no formato de um cachorro robótico. E não muito longe dele,
temos um cyborg (parte humano, parte mecânico) que se abre para revelar que, na verdade é controlado por um pequeno alienígena.
Infelizmente não encontrei nenhum dos dois para entrevista-los, mas posso garantir que os computadores estavam de encher os olhos.
E cada um fica na sua, jogando o game preferido, ou simplesmente navegando na internet, se divertindo enquanto a gente eu se impressiona com a dedicação que eles tiveram com seus equipamentos.
Considerando tudo que vi por aqui, desejo boa sorte aos jurados, porque parece que a decisão vai ser bem difícil 😉
Não esqueça de se inscrever na nossa Mail List colocando seu e-mail abaixo!