Bem, a parte interessante de hoje é que falaremos de Eu.
“Ô jovem, tem nada de errado nesse português aí, não?”. Que nada, meu amigo, vem comigo…
“Mas, Sr. Naves, você vai entrar nesse assunto de Eu Superior, Ego, Eu Sou Eu e todo esse tipo de tema paralelo?”. Não, parceiro, não não. Independente da minha concepção de realidade, o tema é simples para quem quer, e o assunto é importante para quem precisa disso. Correndo sempre pelas beiradas entre nerdices e autorreflexão, sempre sugiro uma interconexão de assuntos para que possamos somar bem-estar aos nossos costumes e desejos, tão comuns e convencionais hoje em dia. Tenho como meta desmitificar essa relação que deixar você sentir prazer com essas coisas é deixar, parcialmente, seu caráter e competência de lado.
“Tá querendo dizer, então, que se eu passo horas no videogame/livros/séries, na verdade eu posso estar apenas saciando um prazer e não aprendendo nada com isso?”. Pois bem, é o que pode parecer, é o que pode acontecer, mas é o que eu quero provar justamente o contrário. Sendo assim, isso vai depender de você, sua própria autoprogramação, seu brio e, então, seu valor.
“Mas, ora pois, tu já falaste disso!” . Meh! Maomeno… Eu tive uma vida simples, mas com uma riqueza que foi a educação e o laço familiar. Clichê dizer, concordo, mas pega a ideia. O mais importante e o mais necessário a ser passado foi que, desde minha aventura pelos cursos de aprendizagem industrial e os relacionamentos interpessoais (amorosos ou não) a até mesmo os desbravamentos que passei, fixaram tanto experiências em mim que se tornaram traço existencial. Fui de se preocupar no “quanto os outros me aprovam” para o “quanto posso melhorar sobre mim e melhorar nos outros, sem apego e necessidade”.
Mas esse assunto parece chato né? Então vou complicar!
Você gosta de comparar características antes de comprar um produto ou usar um serviço, fica vendo notas no IMDb, Rotten Tomatoes, IGN, etc. Você grava sabores ruins, sabores bons. Você tende a achar que tudo vale algo, tudo tem níveis de valor que depende de quanto investiu, quanto colocou de dinheiro ou de esforço físico, ou até mesmo sua raridade, mas claro, o valor é tabelado pelas coisas boas que aquilo vai te trazer. E isso vale para nós, seres humanos, não é? Então um pedaço duro de cristal pode ser mais importante que ter do seu lado quem ama, poder comprar uns dias extras para alguém na terra ou garantir boa educação para os filhos e netos.
“Pera, tu estais me enrolando?” Hueuhueheuheu, não.
Valor é algo impreciso mesmo, né? Às vezes nem “vale” falar sobre … A gente cansa de ver sobre isso na internet, você já cansou-se daquelas imagens no whatsapp, facebook. Já não aguenta balãozinho, gatinho, bebê falando sobre valorizar quem te ama senão perde… Ah, vá pra p@#$…
Vamos manter o seguinte conceito: Valor é aquilo que você tem por si mesmo, é o quanto você é, e sua importância e ineditismo no mundo, não superior, não inferior, mas importante por si mesma. Entender seu valor e seu Eu é compreender sua extensão no mundo, e como você é uma engrenagem que faz tudo girar. A família te ensina a valorizar seus laços, pois são únicos, não existe como copiar; com erros e defeitos eles se tornam o que são e assim são ferramentas matriciais para si mesmo. Entender isso é trazer isso de forma global, mas dessa vez você precisará de muito amor próprio, esforço e concentração para que isso, de fato, se torne real a todos a sua volta – não pelo reconhecimento, não elo ego, mas sim pelo mundo e pelo futuro.
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