Chega aos cinemas nacionais nesta semana, o filme O Urso do Pó Branco (Cocaine Bear). Distribuído pela Universal Pictures e dirigido por Elizabeth Banks, tive o prazer de assistir no Cine Marquise.
Baseado em fatos reais, ocorridos em 1985 nos Estados Unidos, no qual um urso literalmente consumiu uma grande quantia de cocaína perdida na floresta.
A História
Embora tenha se baseado em um acontecimento real, vemos uma versão bem diferente do que realmente ocorreu. A fim de tornar-se chamativo e interessante para as telonas, muita coisa foi alterada na versão cinematográfica.
Durante o transporte de uma grande quantidade de cocaína em um avião, o traficante de drogas Andrew Thornton deixa cair malas cheias da droga em uma floresta nos EUA e morre ao cair do mesmo.
Policiais encontram seu corpo junto com bastante cocaína, sem saber que parte do carregamento da droga se perdeu. Ao mesmo tempo, um urso acha o resto do carregamento perdido na região florestal de Blood Mountain. Não apenas encontra a droga, mas o animal a consome também, ficando chapado e agressivo.
O Urso do Pó Branco
Inesperadamente, o animal começa a consumir a droga e se viciar, ficando agressivo no processo. Mas infelizmente há uma reserva florestal exatamente nessa área e com um parque e centro de visitas para a montanha.
Conforme o urso encontra pessoas, acaba atacando elas. A agressividade de estar drogado faz com que mate algumas. Surpreendentemente, no filme o urso não morre por overdose de cocaína, apesar da grande quantidade da droga consumida.
Algumas pessoas estão atrás das drogas perdidas e outras estavam no caminho do urso. Mas todas precisam ligar com o animal chapado e agressivo. Como farão isso?
Análise
Embora seja baseado em fatos reais, na realidade o urso morreu de overdose. Não houveram ataques à pessoas pelo fato do animal estar drogado. O filme muda isso para ter uma história atrativa. Alguns pontos interessantes do filme estão relacionados à época do acontecimento, a década de 80.
A trilha sonora ficou bem legal com músicas da época. Bem encaixadas durante o filme e nas cenas. Bastante agradável aos ouvidos. Já em relação ao visual e figurino, gostei bastante pois ficou bem incorporada a época e estilos. Só de bater o olho, já pensa ser dos anos 80.
Outro ponto de destaque são os efeitos, falas e interações do filme. Como as cenas de ataque do urso com mordidas, partes do corpo sendo arrancadas, sangue e perseguição. Muitas falas e reações engraçadas e estranhas, mas que vemos muito nas produções da época. Essa mistura de terror com comédia típica dos anos 80 e 90.
Única parte um pouco destoante é relacionada aos efeitos do urso em si, que foram feitos com a tecnologia atual. Mas isso não chega a estragar essa nostalgia presente no filme.
A premissa é bem simples e direta do filme: um urso chapado em cocaína aterrorizando as pessoas, e entrega muito bem isso. As falas e cenas cômicas e um tanto quanto nonsense (sem noção ou absurdas) deram aquele toque especial na obra e tornou uma excelente experiência cinematográfica digna dos anos 80. Além de proporcionar muitas risadas e cativas bastante o público.
Portanto, o filme apresentou mais do que o esperado e surpreendeu. Divertido e gerando diversas reações nos espectadores, considero uma ótima pedida e opção de entretenimento e boa experiência no cinema!
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