Maze Runner – Correr ou Morrer

Salve, pessoas!

Hoje eu vou contar pra vocês o que eu achei de Maze Runner – Correr ou Morrer.

Como não tinha nem um filme em cartaz interessante quando fui ao cinema, resolvi assistir esse filme.

Sem expectativa nenhuma, uma vez que nem sabia que fazia parte de uma trilogia literária, comprei os ingressos e entrei em uma das piores salas de cinema que já visitei.
Me permitam fugir um pouco do tópico e dar um recado pro Cinesystem do Shopping Curitiba. – Prezados… cobrar o preço de ingresso que vocês cobram, pra nos dar uma sala minúscula, com uma tela minúscula, e um áudio abafado que ora funcionava de um lado, ora de outro e raramente os dois ao mesmo tempo é o fim!!! Tudo bem que era um filme que ninguém conhecia, mas aquilo ali foi sacanagem.
Voltando…

O filme começa com um garoto dentro de um elevador industrial, que acorda sem saber quem é e o que está fazendo ali. O elevador termina de subir e quando as portas superiores se abrem ele se vê em meio a um grupo de jovens que moram numa espécie de bosque. Alby, o líder da comunidade, apresenta o lugar ao protagonista (Thomas): A Clareira.
Maze_Runner_Glade

Nesse momento eu percebi que já tinha visto alguma coisa parecida em algum lugar.
A comunidade é dividida por castas: Os que cuidam das plantações, os construtores, os que cuidam da saúde e os corredores.

Pensei: Lá vem mais um filme igual Jogos Vorazes ou Divergente.
Não é uma crítica, mas assim que um franquia faz sucesso parece que começam a aparecer os filmes genéricos.
Me enganei… (em parte)

Thomas vê que a Clareira é cercada por um quadrado de muros, e em cada lado há uma passagem que se fecha de noite e se abre de dia. Conforme ele vai conhecendo o lugar descobre que do lado de fora da vila existe um labirinto gigantesco e que ninguém, a não ser os corredores, pode sair dali.

Screen-Shot-2014-07-03-at-4.15.38-PM

A função dos corredores é mapear esse labirinto e procurar uma saída. No entanto toda noite o labirinto muda. Thomas, curioso, pergunta porque não podem sair e dizem à ele que todos que ficam presos de noite no labirinto nunca sobrevive, mortos pelo verdugo, monstro que assombra o lugar.
Um certo dia, após um dos corredores ser morto pelo verdugo, um corredor e o líder Alby saem para o labirinto e ao voltar percebem que Alby foi picado. Ao ver que não vão conseguir chegar na vila antes da passagem terminar de se fechar, Thomas atravessa o portão e fica preso no labirinto com Alby e o outro corredor. Durante a noite Thomas encontra o verdugo e o mata, mudando por completo a vida de todos os garotos.

O filme começou a empolgar, quebrou o preconceito que eu tinha quando começou.
Eu explico.

O elenco tem dois atores conhecidos, Will Pouter (Nárnia e We’re the Millers) é Gally, segundo na linha de comando, e Thomas Sangster (Jojen Reed em GOT) interpreta Newt, espécie de conselheiro. O protagonista, Dylan O’Brien, é um ator pouco conhecido, mas que cumpre muito bem seu papel.

GallyNewtThomas

Os eventos que começam a ocorrer após a chegada de Thomas enfurece Gally, que o culpa de tudo.
Aqui fica claro o mito da caverna de Platão. Para Gally o que importa é a segurança, mesmo que frágil. A comunidade está do mesmo jeito há muito tempo e essa continuidade é confortável. Quando esse equilíbrio é desfeito e o controle é perdido ele entra em desespero. Não importa que do lado de fora da “caverna” a vida pode ser melhor. Ele não quer correr o risco de perder aquele ambiente controlado que conquistou e enfrentar o desconhecido.

Nesse meio tempo sobe pelo elevador a primeira garota (Teresa), porque ali na comunidade só tinha homens. Apesar dela ser elemento fundamental para o desenrolar da trama achei que foi pouco explorado. Os garotos não tem memória do que é uma menina. Só isso já daria um bom arco.

kaya scodelario as teresa in THE MAZE RUNNER

Com um orçamento baixo a CG do filme não abusou mas também não deixou a desejar.
O verdugo é assustador, seu grito e forma. A perseguição é de tirar o fôlego. O labirinto é muito bem feito e traz muito a sensação da falta de orientação.

Mas o final…
Eu passei da descrença para a empolgação e no fim eu fiquei: “Hã? Sério? Que bosta! Como é uma trilogia não tem um “final” e era isso que eu esperava. Pra que explicar o motivo de tudo no primeiro filme??” Ficou meio tosco…

De qualquer forma eu recomendo que você assista esse filme no cinema.
Os efeitos sonoros são muito bons, principalmente do verdugo (apesar do Cinesystem).

 

Run, Thomas! Run!

Nerd: Andrey Minorelli

Ex-jogador de games para pc-master-race. Atual jogador de youtube (pc lixo e sem console, fazer o que?). Maluco por trilhas sonoras, músico, tenista e pai. Tentando entender o mundo e falhando miseravelmente dia após dia.

Share This Post On