Produção resolve brincar com o espaço-tempo
Um episódio digno do “bruxão” Ronaldinho Gaúcho: onde tomamos um “dibre” pensando que iríamos ver algo focado em Tic ou Letitia, mas quem teve o protagonismo foi Hyppolita, de forma brilhante diga-se de passagem.
Se você quer saber tudo em detalhes sobre o que achei deste episódio, assista ao vídeo abaixo. Agora se quiser a parte “condensada”, é só ler os bullets points com as minhas principais considerações.
- Eu fiquei meio confuso com o início do episódio: era a casa da família da Christina ou o museu? A princípio pensei que era o museu, mas faz mais sentido ser a casa;
- Quando finalmente o planetário foi aberto, ou devemos dizer a caixa de pandora, achei que ia ver Cthulhu? QUERO VER CTHULHU!
- “Todo inicio está no tempo e todo limite da extensão no espaço” – o episódio todo foi baseado nesta frase! Sacou?
- Nada se cria, tudo se transforma: lei básica! Pra fazer a poção, a pessoa em questão tem que existir;
- Cada vez mais acredito que Christina quer ser a fiel servidora dos Grandes Antigos na terra. Parece que ela é lésbica, ou no mínimo, bisexual, já que insistiu que tudo o que falou para Ruby é verdade;
- Por quê Christina disse que tudo envolve a família da Ruby (Letitia)? Elas não são parentes do Atticus. Ou será que temos uma reviravolta?
- Montrose realmente não consegue se aceitar. Quando ele parece que está fazendo, começa a se sabotar.
- Acredito que Montrose batia em Atticus para descontar o que sentia de si mesmo, mas ao mesmo tempo, talvez acreditava que fazendo isso não iria deixar o filho ser como ele, e assim, não passar pelas mesmas coisas. Isso era sua forma de demonstrar preocupação (de uma maneira meio distorcida). Ser humano é complicado amigo.
- Não falei que o Atticus não ia aceitar ele ser gay? Mesmo quem sofre o preconceito, tem preconceito contra o diferente.
- Uma prima da antecedente do Attiucs sobreviviu também ao incêncdia na mansão do Titus? Será que é essa prima que também deu origem a família da Leti / Ruby?
- Letitia grávida? Talvez explique o porque ela teve o mesmo sonho que o Tic! O sangue dele agora também “corre” nas suas veias;
- QUE CENA FODA DOS PORTAIS! Será que finalmente veremos Cthulhu ou os grandes antigos ainda neste final de temporada?
- Hyppolita é esperta pra cacete! Eu não conseguiria fazer aqueles cálculos nem com computador;
- I AM (Eu Sou) – Referência direta a Deus. Na Bíblia, quando Moisés foi enviado para libertar os judeus, ele pergunta a Deus como ele deve se referir a quem ele está representando. A resposta é: Eu Sou! Será que temos aí um Grande Antigo se passando por Deus (Demiurgo)?
- As númerações que aparecem nas cenas são posições no ESPAÇO/TEMPO!
- Que sacada genial usar o nome Hyppolita para fazer ela dizer EU SOU HYPPOLITA e voltar no tempo da guerreira amazona mitológica!
- Cena de guerra de fazer inveja a muitos filmes hollywoodianos!
- Adoro como eles fazem conexões com os episódios anteriores: Hypollita deu nome para uma estrela (é isso que ela quer dizer ao falar que se sentia grande suficiente pra dar nomes a coisas fora da Terra) mas que foi se “encolhendo”;
- Dúvida: O traje da Hyppolita tem os mesmo sistema planetário do planetário do começo do episódio, ou é o sistema solar?
- INCEPTION: Lovecraft Country dentro de Lovecraft Country, escrito pelo tio George!
- As aventuras de Hyppolita foram baseadas na HQ da Dee (sua filha)!