Jumanji – 25 Anos Depois (1995)

Quem viveu os anos 1980 ou 1990 lembra com muito carinho dos clássicos da Sessão da Tarde. Eram filmes que passavam constantemente e em uma época de menos opções disponíveis, o público via sem reclamar.

E alguns desses filmes realmente captaram o espírito de aventura e matinê que o período e idade exigiam, como a trilogia Indiana Jones, por exemplo.

Não é exagero nenhum dizer que Jumanji também é um desses filmes que souberam atiçar seu público com esse espírito de aventura e deixar o espectador grudado na cadeira e comendo muita pipoca.

Nada que o diretor Joe Johnston não esteja acostumado. O diretor de Capitão América – O Primeiro Vingador e Jurassic Park 3, sabe como poucos conversar com crianças de 8 a 80 anos e Jumanji é um dos expoentes disso.

Este é dos seus filmes mais celebrados.

A história começa no ano de 1969, onde o garoto Alan Parrish tem uma vida confortável, porém infeliz com seus pais em uma mansão. Um dia, sua amiga Sarah Whittle vai até a sua casa e eles conhecem o jogo de tabuleiro Jumanji, onde Alan é sugado pelo jogo.

26 anos depois, em 1995, Peter e Judy (Kirsten Dunst) se mudam para essa mansão com sua tia e conhecem o tal jogo. Liberam os animais presentes no jogo de tabuleiro, também liberam Alan (agora na pele de Robin Williams) e sabem que, para sobreviver, precisam jogar.

O filme é baseado em um livro de 1982, o que faz todo sentido a homenagem aos jogos de tabuleiro. Era a metade dos anos 1990, onde o CGI não era tão avançado quanto hoje, mas mesmo sendo datado, se torna um charme para os mais saudosistas.

O filme praticamente não para: é uma aventura atrás da outra e conforme o filme avança, mais absurdas as cenas ficam.

Mas por mais que o filme seja uma homenagem aos jogos de tabuleiro, tenha efeitos especiais e uma aventura de tirar o fôlego, o que fica marcado em Jumanji é o carisma, sobretudo do saudoso Robin Williams, que foi a escolha perfeita para o papel de uma criança na pele de um adulto, mas engana-se quem acha que o filme se resume a ele, porque temos aqui Kirsten Dunst ainda criança, e já mostrando porque seria uma grande atriz, e a Bonnie Hunt como a Sarah na fase adulta, vivendo seu trauma de infância.

A química entre Robin e Bonnie é imediata.

O filme foi um grande sucesso, faturou mais de 260 milhões nas bilheterias mundiais e se deu muito bem no Home Video. Gerou uma “continuação espiritual” em 2005, com o nome de Zathura – Uma Aventura Espacial.

Mas o nome Jumanji voltou com tudo no final de 2017, com a estreia de Jumanji – Bem-Vindo à Selva, que foi um grande sucesso de público, crítica e gerou uma continuação, Jumanji – Próxima Fase, tão bacana quanto o anterior, desta vez focado nos jogos eletrônicos, o que também faz sentido considerando o cenário atual de jogos.

E com tanto filme bacana, ainda tem gente que diz que não existem bons filmes baseados em games. Pode isso?

Nerd: Raphael Brito

Não importa se o filme, série, game, livro e hq são clássicos ou lançamentos, o que importa é apreciá-los. Todas as formas de cultura são válidas e um eterno apaixonado pela cultura pop.

Share This Post On