Fala galera! Tudo beleza?
Nesses últimos quatro dias Curitiba hospedou a Gibicon no Muma (Museu Municipal de Arte).
Como sou assalariado, não pude chegar cedo todos os dias pra cobrir o evento todo e acabei perdendo bastante coisa. Mas o que pude visitar e o que conversei com alguns ilustradores brasileiros vou deixar aqui pra vocês.
No dia 04, apesar de desde cedo estar rolando algumas atividades, a abertura do evento foi à noite no salão de exposições. Os organizadores da Gibicon criaram o prêmio “Claudio Seto de Quadrinhos”, que nesta edição foi para o grande artista Solda.
No mesmo espaço estavam expostas várias obras lindas de artistas, como o coreano Kim Jung Gi, o argentino Salvador Sanz e o brasileiro Renato Guedes.
Ali também se apresentou no Pocket Show a banda Jump Jazz, com uma pegada anos 20/30, cheio de estilo e músicos excelentes. Marcelo Oliveira fez aquele clarinete chorar na mão dele… Impressionante!
Todos os dias, o dia todo, tinha a arena dos artistas, onde convidados ficavam “rabiscando” algumas ilustrações e outros modelando action figures com detalhes absurdos em plastilina.
Estandes espalhados pelo espaço vendiam quadrinhos, camisetas, board games entre outros.
Na área externa do Muma havia várias mesas com artistas expondo suas obras e lançamentos. Foi lá que comprei o “Bar 321” da Timberwolf Entertainment, coletânea de vários artistas com 21 estórias de três páginas cada, 2 personagens e 1 final surpreendente, roteirizado por Felipe Cagno. Cada início de estória tinha uma capa com uma receita de bebida!
Também da mesma produtora comprei Lost Kids, roteiro de Felipe Cagno, originalmente desenvolvido para produção cinematográfica o projeto se transformou enfim em um quadrinho colaborativo. Cada capítulo é ilustrado por um artista e no meio você encontra várias capas alternativas. O quadrinho em capa dura conta a estória de cinco crianças que vão parar em um universo alternativo e buscam uma forma de voltar.
A RD Arqueria montou um estande de tiros na área externa e resolvi arriscar alguns tiros.
Olha só eu mitando no arco e flecha! Hahaha
O evento também contou com lançamentos, sessão de autógrafos, oficinas e debates.
Todos os dias às 16:00 o coreano Kim Jung Gi apresentou algumas performances parecidas com essa:
O cara é ou não é uma lenda?
Uma coisa que percebi é que quadrinho ainda é tratado como coisa de criança. A organização do evento fez muito bem em realizar mais uma vez um evento como esse, pra mostrar como existe muito conteúdo maduro nos quadrinhos. Que essa manifestação artística é fundamental pra construção de uma linguagem e mais livre pra tecer questionamentos.
Que venha a Gibicon n°3 em 2016!!!