Todo mundo tem aquele filme que sabe que é ruim, mas ainda assim ama assistir. São filmes que, apesar de todas as suas falhas, conquistam um lugar especial no coração do público. Vamos explorar alguns desses filmes ruins que amamos, clássicos do “ruim, mas bom”, começando com Venom (2018).
Venom chegou em 2018 com Tom Hardy assumindo o papel do anti-herói Eddie Brock. O filme parecia prometer uma mistura de horror e ação com o toque sombrio que o personagem merece, mas o que recebemos foi algo muito diferente. Hardy mergulha de cabeça em uma atuação excêntrica, criando diálogos hilários com o simbionte que ocupa seu corpo. O filme se transforma em uma mistura caótica de terror, ação e comédia involuntária, sem decidir qual gênero quer seguir. E é justamente esse caos que faz com que Venom tenha uma base de fãs tão devota: é um filme divertido em sua própria falta de direção, e Hardy nos entrega momentos memoráveis que fazem dele um clássico do “ruim, mas bom”.
Outro exemplo é Spawn (1997), um filme visualmente ambicioso que representava o estilo sombrio dos anos 90. Spawn deveria ser um marco dos filmes de super-heróis, mas seus efeitos especiais datados e CGI de qualidade duvidosa nos levam diretamente para um universo trash que, de alguma forma, consegue nos prender. Al Simmons, interpretado por Michael Jai White, faz um pacto com o diabo e volta como um anti-herói que luta para redimir sua alma. Entre o visual exagerado e o enredo caótico, o filme acaba sendo uma experiência fascinante e impossível de ignorar. Spawn se tornou um clássico cult, perfeito para revisitar e curtir um pouco do visual “videogame” dos anos 90.
Por último, temos o Quarteto Fantástico (2005). Com um elenco de estrelas em ascensão, o filme prometia ser uma aventura épica da Marvel, mas entregou uma mistura de clichês e cenas dignas de novela. A química estranha entre o Quarteto e o Dr. Doom, interpretado por Julian McMahon, adiciona um charme desajeitado ao filme. Os efeitos especiais parecem de outro mundo, literalmente, e os diálogos piegas tornam cada cena memorável de uma maneira inusitada. É o tipo de filme que nos faz rir do começo ao fim, com suas tentativas exageradas de dramatismo que caem no cômico.
Esses filmes ruins, mas que amamos, são como pequenos tesouros do cinema trash. Eles nos lembram que, às vezes, a melhor parte do entretenimento é não levar tudo tão a sério e apenas aproveitar o caos. Então, coloque a pipoca para estourar e se prepare para revisitar essas pérolas cinematográficas que não saem das nossas listas de favoritos.
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