Em maio deste completou-se um ano que foi lançado um remake (se é assim que podemos chamar) do filme Dirty Dancing de 1987, que no mês passado completou 31 anos que foi lançado no Brasil, os personagens principais Baby e Johnny foram imortalizados por Jennifer Grey e Patrick Swayze – muitos suspiros adolescentes da pessoa que vos escreve rsrsrsrs. Na década de 90 eu passei minha infância/adolescência vendo esse filme, não uma, mas várias e várias vezes seguidas.
Dirty Dancing nunca vai sair de cena, as músicas são demais, as dancinhas, a sinergia que o casal tem um com o outro. Dirty Dancing – Ritmo Quente de 1987 mexeu e mexe até hoje com meu coração, e aposto que não é só com o meu, mas com o de muitas garotas por aí, quando se pensa em Patrick Swayze, se pensa em Johnny e Baby e Dirty Dancing.
O remake foi lançado como um TV movie pela ABC em maio de 2017, contou com a participação de Abigail Breslin e Colt Prattes assumindo os protagonistas Baby e Johnny Castle, e aparentemente não fez muito sucesso por lá. Confesso que estava super na expectativa e depois de ler várias críticas negativas, inclusive com spoilers dessa nova versão, “brochei” e só tomei coragem de assisti-lo dias atrás por curiosidade, e aquela velha frase me veio na mente: “ah se arrependimento matasse…”
Na verdade, valeu a pena por um único motivo, eu tive que assistir novamente Dirty Dancing para mostrar ao meu marido o porquê eu era e sempre serei apaixonada por esse filme.
Vamos aos comparativos, Dirty Dancing tem uma hora e quarenta minutos que passam voando, enquanto seu “remake” tem mais de duasssss horassssss maçantes de filme. Dirty Dancing foca no romance de Baby e Johnny e tem uma ou outra história paralela, o tal “remake” abre um leque de histórias sem pé nem cabeça que dá vontade de chorar. Enquanto as músicas de Dirty Dancing nos fazem querer dançar, as do remake sem comentários ( =/ ), mesmo se passando lá em 1900 e bolinha também as músicas não são originais da época, inclusive em uma determinada parte do filme toca uma baladinha (oi?!)
Os personagens não têm química nenhuma, a mocinha começa sem saber dançar e termina o filme dançando pior que no início, fora a tentativa deles de produzirem um musical. Já em Dirty Dancing de 1987 vemos a menina Baby completamente dura, se transformando numa mulher que dança bem para caramba.
ABC valeu a tentativa, mas a gente podia ter ficado sem essa. Ficaria muito melhor se fizessem uma adaptação para os dias atuais como fizeram com Jumanji por exemplo. Ou então um remake como foi feito Footloose (1984 e 2011), que jogou um pouco com a atualidade sem perder a essência do filme. Mas não, quiserem ou tentaram bem mal na verdade recriar a história de 1987 e acabaram com todos os meus sonhos adolescentes, dando um final tosco para a história de Johnny e Baby, que cá entre nós nem precisaria.
Portanto galera, quem nunca teve o prazer de assistir Dirty Dancing e curte um romance, assistam o antigo, já o remake, que não chegou ao Brasil, só se estiverem muito curiosos.
