Não é fácil se manter relevante e realizar um trabalho que faça a diferença na vida das pessoas (e que pague as contas). E você está errado se acha basta ter boas ideias para conseguir isso. Se tem uma empresa que sabe muito bem sobre isso é a Disney, que usou muito bem suas princesas para sempre manter a chama da inovação acesa.

Ser criativo (ter ideias) é diferente de ser inovador (levar a ideia ao mercado e torná-la lucrativa). É preciso unir um jeito “conservador”, mas que ao mesmo tempo não impeça a inovação.
É quase como viver um conto de fadas: ser realista com otimismo. É preciso sonhar, estudar e executar.

A Disney mostrou ao longo de décadas como fazer isso através da construção e evolução de personagens mais feministas. De princesas “inúteis” que precisam ser salvas para verdadeiras protagonistas, com mais falas, autonomia e empoderamento.
De Aurora a Moana, a criatividade empregada para apresentar as personagens de uma forma que, ao mesmo tempo, refletiam sua época e forçavam limites (fossem esses referentes a cultura, processo criativo ou tecnologia), sempre foi o motor que impulsionava o Senhor Mickey Mouse.

Você inclusive pode ver a evolução das princesas nesta matéria do BuzzFeed.
A inovação geralmente nasce de uma ideia criativa, mas que em muitas vezes não havia sido pensado pelo mercado, ou que ainda não estava disponível. Para ser algo que perdure, é preciso ser criativo continuamente, para não deixar a ideia original morrer. Mesmo que ela tenha que ser totalmente repaginada.

Neste aspecto, as princesas da Disney então sempre foram e sempre serão princesas, mas o significado de ser uma princesa nos anos 60 não é mais o mesmo em 2021.

Podemos ver isso também em outras aspectos, como por exemplo a mudança de logomarcas de empresas. É algo uma mudança que a gente percebe, mas que se torna imperceptível no dia a dia, porque a marca tem durabilidade. Vejam a evolução da logo da Google.
Até mesmo saber quando lançar um produto e tirá-lo do mercado (em casos que ele não possa ser evoluído ou seja substituído por um novo) mostra essa evolução da criatividade. Como por exemplo o surgimento e a “morte” do Ipod pela própria Apple.

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