Olá, como estão por ai?!
Por aqui está tudo tranquilo! =)
Bom, hoje venho contar para vocês sobre a história em quadrinhos que a Avec Editora mandou pra gente: Alena!
Vamos lá, eu não quero me passar por poser, mas tenho que contar direitinho como foi ler essa HQ. Eu não conhecia de Kim W. Andersson e comecei a ler a história sem muita pretensão, sem saber ao certo sobre o que se tratava, ai, começou a pingar sangue (modo de falar, né?! Hahaha) no meu colo enquanto eu lia essa coisa maravilhosa!
Quando eu comecei a pegar gosto pela leitura, fui dar uma pesquisada sobre o assunto e entendi o estilo de Kim W. Andersson e ainda compreendi o motivo pelo qual essa história foi premiada na Suécia. Kim W. Andersson, tem o dom de prender uma leitora que não curte muito terror/horror (no caso eu! Hahaha), pois constrói uma trama que mescla, muito bem, romance, amor, amizade, vingança, horror psicológico e MUITO SANGUE.
A fórmula parece que não vai dar certo, mas ao mesmo tempo em que eu lia, ficava impressionada, horrorizada, muito instigada e comovida com a vida de Alena.
Para entender um pouco sobre a história: Alena é uma jovem que tem uma vida infernal, que sofre um bullying danado no colégio, que tudo dá errado, mas ao invés de se deixar abater e “derrotar”, ela decide fazer justiça com as próprias mãos, ou melhor, ela corta laços definitivos (quem leu vai entender! Hahaha) de um jeitinho BEM violento e com a ajuda da melhor amiga, Josefin. O pequeno detalhe é que Josefin está morta faz 1 ano! Pois é, muito louco! Hahahaha
Mais louco ainda são as ilustrações, que são incríveis de lindas e intensas, elas ajudam muito a dar o tom da história, a representar a “condição” de Josefin, e ainda, a mostrar as partes mais amorosas e românticas da trama.
Enfim, mas o ponto que quero chegar é que: Alena é um quadrinho maravilhoso! Violento, intenso e com relações abusivas? Sim! Mas, mesmo assim, muito incrível! Pois nele há muito girl power e uma crítica muito grande a sociedade atual. Fica evidente no que nos transformamos por conta de tantos padrões e questões impostas a nós.
Alena não é violento e sangrento a toa, ele mostra como as relações da atualidade são resultado de uma falta de empatia e crueldade que está cada vez mais constante em nosso cotidiano. Com isso, muitas pessoas acabam por se tornarem tóxicas e prejudicam as outras, e para se defender dos abusos cometidos “as outras” acabam por fazer o mesmo, gerando um ciclo sem fim. Todos nós perdemos com isso! Acabamos por mostrar o nosso pior sempre, de tanto que nos exigem o melhor. No caso de Alena, principalmente, retrata como a exigência sobre a feminilidade e perfeição das mulheres pode resultar em efeitos depreciativos e horrorosos na vida de todas as pessoas da história.
Acredito que essas tramas maravilhosas não são criadas apenas para nos entreter, mas, sim, para nos alertar! Leiam Alena, por alerta, por prazer e por diversão. Está mais do que indicado! =)
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