A vida em família, uma comédia melancólica e lenta

Com um clima melancólico e carregado, o filme do diretor Edoardo Winspeare mostra quase que um pequeno conto sobre uma cidade italiana chamada Desperato. Com um começo um pouco confuso, que mostra uma cena frustrada de assalto com pai e filho em um posto de gasolina, o diretor desenvolve aos poucos (quase parando) cada personagem da comunidade: Agiolino (Antonio Carluccio), o tio que finge ser um grande criminoso, Pati (Claudio Giangreco), o pai que ao sair da prisão usa a poesia para se redimir, e seu filho Biagetto (Davide Riso), que tenta aprender como ser um criminoso. Com muita melancolia e algumas doses leves de humor, conhecemos o protagonista da história, o prefeito Filippo Pisanelli ( Gustavo Caputo ), frustado com a vida, sem muitas ambições e sem talento para governar, ele usa como uma forma de escape a função de ensinar poesia e literaturas para os presos locais. grupo-a-vida-em-familia A vida em família ( La Vita in Comune), é um filme que agrada poucos, o foco do longa é mostrar a vida na pequena comunidade de Desperato, com pessoas simples, belos cenários e uma vida devagar dos moradores. Temos muitas cenas paradas, sem pressa ou ação, seguindo a filosofia do “carpem diem“. Muitas delas são previsíveis, e não gera curiosidade nem nos faz pensar muito, temos apenas uma certa calma ao ver pessoas vivendo vidas frustradas e algumas sem nenhum talento para as profissões que desempenham.

Nerd: Richard Brochini

Richard Brochini, 31 anos, trabalha há 13 anos com desenvolvimento de projetos para TI. Cientista maluco, dronemaker e gamer :D Para entrar em contato: http://richard.brochini.com/

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