A 2ª temporada de A Casa do Dragão chegou ao fim e, se você achava que a série seguiria Fogo & Sangue à risca… bem, parece que jogaram o livro direto no fogo de Balerion! Desde Alicent e sua busca por paz até a tensão inesperada entre Rhaenyra e Jace, as mudanças foram tantas que até os dragões devem ter ficado confusos.
Logo de cara, a cena mais polêmica: Alicent implorando por paz em Pedra do Dragão e sugerindo a Rhaenyra que executem Aegon juntas. Isso acontece no livro? Nem de longe! Em Fogo & Sangue, Rhaenyra toma Porto Real ao lado de Daemon com uma estratégia precisa e impiedosa — sem espaço para bandeiras brancas. Daemon atrai Aemond para Harrenhal e escapa sem ser visto, encontrando-se com Rhaenyra sobre Porto Real, aproveitando a ausência das defesas da cidade. Na série, a decisão de Alicent soa forçada, quase como se quisessem redimir a personagem a todo custo.
E enquanto falamos de sumiços… Aegon e Larys desaparecendo juntos é um desvio criativo curioso. No livro, quem some são Maegor (filho de Aegon, que nem existe na série) e Jaehaera. E o Sunfyre? A série afirma que o dragão morreu, mas no livro ele não só sobrevive como desempenha um papel fundamental. Fica a dúvida: vão ressuscitar o dragão ou seguir nessa linha?
Outro ponto que chamou atenção foi o comportamento de Criston Cole. No livro, ele só pensa em baixar as armas quando percebe que está perdendo a guerra. Já na série, parece que ele ganhou um toque de consciência. Remorso sincero ou só enfeite dramático?
E claro, não dá pra ignorar a tensão entre Rhaenyra e Jace sobre a busca de novos montadores de dragão. No livro, essa ideia é de Jace e não gera conflito. A série transformou isso num drama familiar que, convenhamos, parece mais novela do que intriga política.
O maior “presente” para os fãs foi a visão de Daemon, que incluiu imagens de Daenerys, os Caminhantes Brancos e até um “o inverno está chegando” de brinde. Se você pensou “fan service puro”, acertou! Não tem base no livro, mas anima quem sente falta de Game of Thrones. Já Helaena recusando voar com Aemond e revelando a morte de Daemon foi um acerto. Profecia, tensão e fidelidade ao cânone — a receita que funciona.
No fim, a temporada prometeu guerra… mas entregou mais preparação do que batalhas. A terceira temporada vai compensar? Porque, olha, até os dragões devem estar roendo as garras de ansiedade.
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