Ei você que está aí roendo as unhas, sem saber o que fazer até suas séries preferidas voltarem para novas temporadas e ~novas emoções~ ou você que acabou de ver a series finale daquele seriado que era seu xodó e não sabe o que fazer da vida agora… Vem cá que eu tenho duas séries bem bacanas pra você assistir e diminuir o vazio em seu coração e na telinha, hehe! Mas se você é fã de Sherlock assim como eu, amigo… Meus pêsames. Entendo sua dor e desespero. Mas bora lá tentar distrair a cabeça que até 2017 tem chão. Trago drama suficiente pra te manter ocupado por um bom tempo, histórias para renderem boas risadas e tramas pra lá de emboladas!
The Royals
The Royals estreou em março desse ano. É uma série americana que retrata a vida de uma família real fictícia da Inglaterra de um jeito moderninho e provocante. A história começa com a morte do herdeiro, Robert, que tem impactos não somente na família, mas também na monarquia. O rei Simon teme pelo futuro do país ao ver o quão despreparados seus outros filhos estão para assumir o poder de estar a frente de uma nação, e começa a pensar seriamente sobre um referendo para abolir a monarquia. A família real não fica nem um pouco satisfeita com isso, e enquanto seus filhos se sentem culpados pela decisão do pai, a rainha e seu irmão tramam uma maneira de evitar a todo custo que os planos do rei se tornem realidade. O príncipe Liam, o próximo na linha do trono, pede uma chance ao pai para provar que pode vir a ser o rei que o país precisa, enquanto tenta dar um jeito de sua relação com Ophelia – uma “plebéia”, como diria a rainha Helena – funcionar. Ah, e não podemos esquecer de Eleanor, a caçula ovelha negra que tem uma vida autodestrutiva que envergonha e mancha a reputação de sua família, um comportamento que acaba resultando em um caso de amor/chantagem com seu novo guarda-costas. Ufa, já é um plot que vale a pena conferir pelo menos o primeiro episódio, hein?!
Tem Mufasa, tem Scar, tem Simba, tem Lady Di, tem 50 Tons de Cinza (não em uma proporção desencorajadora), tem Um Príncipe em Minha Vida e A Filha do Presidente, Gossip Girls… Tem intrigas, sexo, traições, inveja, amor, corrupção, mais traições… Enfim, não é um Game of Thrones mas tem de tudo um pouco pra entreter e distrair enquanto esperamos pelo retorno de nossas séries preferidas.
Jane the Virgin
Bem, por onde começar a explicar Jane the Virgin? Vamos lá, como o próprio título já diz, Jane é uma virgem. Sim, aquele tipo de virgem. Jane recebeu uma educação terrorista da avó sobre sexo hahaha, e desde então segue seus princípios de só ter relações sexuais depois de casar. Como diria o narrador (sim, o seriado é dividido em capítulos e tem um narrador sensacional!), nossa história começa com Jane Villanueva, que vive em Miami com sua mãe Xiomara e sua abuela Alba. Jane está noiva de Michael Cordero, trabalha em um hotel luxuoso e sonha em ser escritora. Uma vida normal para uma garota normal, certo? Até aí, sim. Nosso drama começa quando Jane é acidentalmente inseminada em uma consulta à ginecologista. Sim, é isso mesmo que você leu. E o “doador” do esperma é ninguém mais, ninguém menos do que Rafael Solano, o herdeiro do hotel onde trabalha e o rapaz com quem ela teve um breve affair (uma bitoquinha) anos atrás. A inseminação artificial era, na verdade, para a esposa de Rafael, Petra, que iria fazer o procedimento escondida do marido para que continuassem casados mesmo com as traições. Ah, e eu já disse que a médica que inseminou acidentalmente é a irmã alcoólatra do Rafael, Luisa? Que, aliás, é lésbica e tem um caso com a madrasta?
Não bastassem todas essas confusões, no meio de toda essa trama ainda temos Sin Rostro, um perigoso criminoso que está sendo procurado por Michael Cordero e sua equipe. Ah, esqueci de falar que ele era um detetive? Pois é. É ele quem cuida do caso de Sin Rostro, que acaba tendo muitas ligações com o hotel onde Jane trabalha e com a família de Rafael, que em certo ponto acaba até mesmo virando um suspeito. Mas em meio a tantos crimes e dramas, ainda tem mais uma coisa: Jane acaba se reencontrando com seu pai, que não sabia da existência da filha e agora faz de tudo para participar da vida dela. Mas o pai da Jane não é ninguém mais, ninguém menos que o ator mexicano mais famoso da atualidade: Rogelio De La Vega, o responsável por 50% do alívio cômico de toda a série, fazendo um trabalho incrível!
Mas que dramalhão mexicano é esse, Evelyn?! Pois é isso mesmo que Jane the Virgin é: uma novela mexicana em forma de seriado. E te garanto que isso tudo é só o começo. As situações dramáticas são apresentadas muitas vezes de forma tão inacreditáveis e cômicas que a gente acaba entrando na onda sem ligar se uma situação daquelas é possível, ou sem reclamar que algo está muito exagerado. Jane the Virgin tem uma atmosfera própria que te envolve desde o primeiro instante com situações emocionantes, excelentes atores e muitas risadas! É uma escolha perfeita não só para passar o tempo, mas para se apegar e lamentar até a próxima temporada também, hehe!
Mas e aí, o que vocês costumam assistir para parar de roer as unhas até suas séries preferidas voltarem do hiatus? Compartilhem suas sugestões com a gente! 😉