Bom dia, boa tarde, boa noite nerds! Bom, desde que comecei a ler, minha leitura foi ”evoluindo”, o que acontece com todos. De ”A Turma da Mônica”, você pisca e pronto, cresceu e já está terminando ”Guerra dos Tronos”.
Porém, no fundo, todos nós necessitamos de reler coisas mais leves, algo menos denso e bem mais ”puro”, entende? E Leonel Caldela me entregou algo que é tanto puro quanto denso.
A Lenda de Ruff Ghanor é uma série de livros ainda não terminadas baseada na primeira trilogia de Nerdcast RPG (altamente recomendado!) e dessa série, um mito é criado e aprofundado de forma épica!
Já falaremos a língua de Thorin Escudo de Carvalho, vale a pena gastar mais de quarenta reais num livro? A resposta é sim.
Desde seu lançamento, tive interesse e o próprio preço me deixou com o pé atrás, afinal, nunca tinha lido nada do Caldela, até que o próprio Azaghal propôs a devolver o dinheiro caso alguém não gostasse. Ou seja amiguinhos, se confiar e se arrepender, basta ter um bom argumento e seu dinheiro é devolvido!
Chega de enrolar, do que se trata esse livro?
Simples, uma fantasia medieval sobre um clérigo contra um dragão tirano. Por mais que soe um tanto esquisito (mesmo pra que já viu Desolação de Smaug), nada no enredo é ”fora do normal”, qualquer um, ouvindo ou não os podcast, consegue ler e não se sentir perdido.
A leitura de O Garoto Cabra é algo simples, transcorre de forma tão automática que quando percebe, já está no fim. E nem adianta ler a prestação, a história te instiga a continuar.
Mas como nada é perfeito, o livro tem seus defeitos. Por motivos talvez editoriais (dá pra sentir isso), o final é muito rápido, quase sem clímax e que facilmente poderia ser descrita em mais 30 páginas, ou até, empurrar pro segundo livro e um dos personagens, mais especificadamente, Thodin, poderia ser um pouquinho mais aprofundado, mas nada que vá comprometer toda a experiência do livro.
Entretanto, se Ruff não te conquistar, eu te garanto, Korin, O prior e Áxia conseguem, aliás, Áxia é uma aquisição ótima ao enredo, tendo a habilidade de abordar certas situações de forma que se vista por outros olhos, seria algo frio, sem emoção.
E pra piorar, a frase final é tão impactante que seus ânimos exigem a sequência! Que São Arnaldo me ajude!
