Cresci jogando Sonic, o icônico ouriço azul, nas tardes despreocupadas, não em casa, mas na casa de amigos. Cada fase superada, cada vilão derrotado era muito mais do que um simples jogo. Era uma fuga para um universo onde loops, anéis dourados e velocidades incríveis nos faziam esquecer o tempo e mergulhar numa experiência mágica. Hoje ao ver o Sonic na BGS, vivi um daqueles dias que nos transportam no tempo, conectando a criança que fomos com a adulta que nos tornamos.
O Sonic era mais que um personagem de videogame. Ele representava a diversão e a camaradagem. Juntos, meus amigos e eu, conquistávamos cada pedaço daquele mundo digital, fortalecendo laços não apenas com o jogo, mas também uns com os outros. O riso e a competição andavam lado a lado, criando memórias que ressoam até hoje.
BGS 2024: Uma Volta ao Mundo de Sonic
Cobrindo a Brasil Game Show (BGS) pelo Universo 42, fui transportada de volta àquele universo. O estande da SEGA com Sonic, Tails e Knuckles em tamanho gigante foi como uma onda de nostalgia. Foi uma experiência surreal, não só por estar ali como imprensa, mas também por reencontrar a Simone Paula Tips adolescente que ainda habita em mim. Ver de perto esses ícones me lembrou da menina sonhadora que jogava com amigos e sonhava com aventuras.
Esse reencontro com o Sonic na BGS 2024 me fez perceber o quanto ele moldou minha jornada no mundo geek e nerd. Aquele Sonic, que corria pelas telas das casas dos meus amigos, hoje inspira a mulher que escreve sobre cultura geek, cinema e games. Foi um dia em que meu passado de sonhos se conectou com minha realidade profissional, provando que paixões de infância podem, sim, transformar-se em trabalho.
Os Fliperamas e o Desafio do Videogame em Casa
Quando criança, havia um obstáculo conhecido por muitos: o temor dos pais de que “videogame estraga a televisão”. Meu pai não era exceção, e ter um videogame em casa parecia um sonho distante. Mas isso não me impediu de viver a experiência dos games. O fliperama da sorveteria do bairro era o refúgio, onde com algumas moedas – que nem sempre estavam garantidas – eu conseguia alguns minutos de pura adrenalina jogando Street Fighter, Mortal Kombat e, claro, correndo com Sonic.
Aquele som inconfundível das moedas caindo, as luzes piscando e o início do jogo era a minha porta para outro mundo. Mesmo com o tempo limitado, aqueles minutos valiam cada centavo. E, claro, uma das imagens mais marcantes que sempre ficou comigo era a do Sonic, impaciente na tela, batendo o pé enquanto esperava meu próximo movimento. Era simples, mas essa atitude me conectava ainda mais ao mundo dos games.
Hoje, como adulta, olhando para trás, percebo que aquela menina que jogava nos fliperamas, sonhando com um videogame próprio, ainda vive em mim. Cobrindo eventos como a BGS, percebo que transformei aquela paixão de criança em profissão. E, claro, o Sonic, sempre impaciente, sempre rápido, continua sendo uma lembrança carinhosa e um símbolo do início dessa jornada geek.
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