Pisque Duas Vezes é um suspense psicológico fraco

Pisque Duas Vezes, novo longa de Zoë Kravitz é um suspense psicológico que se passa em uma ilha repleta de mistérios. Frida (Naomi Ackie) é uma jovem comum que vê uma oportunidade única ao receber um convite do milionário Slater (Channing Tatum), por quem ela tem uma grande atração. O convite é para passar um tempo em sua ilha particular, e, apesar de ir acompanhada de completos estranhos, ela aceita imediatamente. Afinal, quem não aceitaria realizar um sonho?

Pisque Duas Vezes

No entanto, a ilha logo revela uma série de peculiaridades. Desde os nativos que moram e trabalham lá, até a coincidência de terem roupas do tamanho exato para as visitantes, surgem questões sobre como poderiam saber as medidas delas, já que acabaram de conhecê-las.

Com o passar dos dias, a sensação de que algo está profundamente errado se intensifica, preocupando Frida e sua amiga Jess (Alia Shawkat). Elas começam a esquecer detalhes de suas ações, e a dúvida sobre o que realmente está acontecendo na ilha cresce.

Pisque Duas Vezes

Analisando Pisque Duas Vezes

“Pisque Duas Vezes” é um filme que mistura suspense psicológico, mistério e uma pitada de humor negro, com uma ênfase marcante na parte psicológica. A presença dos nativos da ilha, que são verdadeiramente assustadores, contribui para o suspense e mantém o espectador intrigado sobre o que eles escondem e quais são suas intenções.

Embora a narrativa comece de maneira envolvente, ela tende a se arrastar um pouco até que a trama comece a se desenvolver de fato. Quando o clímax chega, algumas execuções e decisões na trama parecem estranhas ou falhas. Por exemplo, se algo está causando o esquecimento dos eventos, como os personagens não percebem ou acham estranho o aparecimento de feridas ou lesões em seus corpos? O filme sugere que esses detalhes não são notados, o que parece inconsistente.

Falhas e incoerências

Além disso, algumas partes da história permanecem sem explicação conforme a narrativa avança. A perda de memória e a falta de preocupação com o desaparecimento de pessoas são abordadas de forma que deixa a desejar.

A atuação é geralmente satisfatória, com alguns personagens bem desenvolvidos e outros menos convincentes. Algumas reações e atitudes dos personagens parecem contraditórias ou mal elaboradas. Enquanto algumas reviravoltas são intrigantes, outras aparecem sem explicação adequada.

A trama se desenvolve razoavelmente bem na maior parte do filme, mas, ao se aproximar do final, começa a decepcionar em vários aspectos. O desfecho é interessante, mas também estranho, levantando sérias questões sobre as atitudes e comportamentos de certos personagens, deixando uma sensação de estranheza no final.”

Pisque Duas Vezes

Posts Relacionados:

A Viúva Clicquot: o brilho de uma pioneira ofuscada por uma execução dispersa

Alien: Romulus é oxigênio para uma franquia cansada

Meu Filho, Nosso Mundo: Uma Jornada Emocionante de Amor e Autismo

Não esquece de seguir o Universo 42 nas redes sociais:

Instagram YouTube Facebook

Nerd: Guilherme Vares

Formado em Ciências da Computação e Pós em Jogos Digitais, aspirante à Game Designer, tendo Rpg e boardgames injetados diretamente na veia, adepto de jogos em geral e voraz consumidor de livros, séries e filmes.

Share This Post On