Em “A Primeira Profecia”, somos introduzidos ao prelúdio do icônico filme de terror “A Profecia” de 1976. Ambientado em 2024, o foco da trama desvia-se do Anticristo para explorar a história de Margaret (Nell Tiger Free), uma jovem americana enviada a Roma para se tornar freira. Trabalhando em um orfanato gerido pela Igreja, Margaret forma um laço especial com Carlita, uma jovem reservada que também reside no convento. Ao questionar o passado de Carlita e os métodos duvidosos adotados pelo convento, Margaret se vê mergulhada em uma rede de conspirações e eventos malignos que a cercam.
Dentro dos muros do convento, Margaret testemunha cenas perturbadoras, incluindo partos bizarros e histórias de sofrimento feminino, aumentando o suspense que permeia o dia a dia do local. Eventos como apagões e ameaças obscurecem ainda mais o ambiente, levando-a a questionar sua própria fé. Com a ajuda de um padre exonerado, ela descobre uma sinistra conspiração oculta por anos pela igreja local, que tenta encobrir a iminente ressurgência do mal encarnado — o Anticristo.
Margaret é inicialmente acolhida por Lawrence (Bill Nighy), o padre que cuidou dela desde sua chegada ao orfanato e agora Cardeal em Roma, e pela irmã Silva (interpretada magistralmente por Sônia Braga), a Madre Superiora do orfanato. A presença de Sônia Braga, uma renomada atriz brasileira, adiciona um brilho especial ao filme para o público brasileiro.
O filme alterna entre cenas de tumultos e manifestações em Roma, que adicionam tensão aos acontecimentos, e momentos em que Margaret começa a duvidar de suas próprias percepções, questionando se suas visões poderiam ser alucinações decorrentes de uma condição psiquiátrica. Quando ela é confrontada pelo padre Brennan, que busca informações sobre uma das garotas do orfanato, Margaret percebe que está envolvida em uma trama horrível dentro da própria Igreja.
“A Primeira Profecia” constrói uma atmosfera de tensão eficaz, apresentando personagens bem desenvolvidos e cenas de suspense que evitam os sustos fáceis em favor de uma narrativa envolvente e intensa. Este é um filme que fala sobre fé, religião, e os papéis de homens e mulheres dentro da Igreja, e certamente merece ser visto nos cinemas para uma experiência completa.
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