O Senhor do Caos (Lord of Misrule) chega aos cinemas nacionais dia 28 de Dezembro. Dirigido por William Brent Bell (Boneco do Mal e Orfã 2: A Origem) e distribuído pela Diamond Films, trata-se de um filme de terror em uma pequena cidade de interior.
A Lenda
Após ter se mudado para uma pequena cidade de interior, Rebecca Holland (Tuppence Middleton) se torna a nova pastora da igreja da cidade. Durante as comemorações do solstício de verão, ela conhece o folclore local sobre uma entidade mística má que é afastada da vila.
Entretanto, durante as festividades, sua filha desaparece. Assim, começa uma busca desesperada para achá-la. Conforme Rebecca investiga o desaparecimento, mistérios enterrados da cidade vêm à tona. Quanto mais procura, mais a lenda da entidade aparece. E mais as pessoas agem de forma estranha.
A princípio, elas parecem não saber nada. Como se não bastasse, desencorajam a procura. Apesar disso, a pastora não desiste e continua a busca.
O Senhor do Caos
De acordo com a lenda, a entidade é afastada pelo Senhor do Caos. Uma espécie de líder ou representante da comunidade. Porém, a pessoa que representou o Senhor do Caos, se mostra abertamente contra a pastora.
Desse modo, a situação se torna cada vez mais sinistra quanto mais tempo se passa. A hostilidade das pessoas só aumenta. Quais segredos sombrios se escondem nesta cidade?
A crença
Todas as vezes em que confronta os moradores e a lenda local, mais sua fé e crença são postas à prova. Já que o confronto com o sobrenatural a faz repensar no que acredita. No entanto, o que acontecerá se ficar cara a cara com um suposto mito?
Análise de O Senhor do Caos
Com a finalidade de dar uma visão melhor para o público, vamos analisar alguns pontos do filme. Em primeiro lugar, o visual. Tanto os efeitos quanto figurino e cenários ficaram bons, sem chegar a ter nada estranho a ponto de ficar destoante. Inclusive, o clima de vila misteriosa foi bem trabalhado.
Em segundo lugar, o roteiro e fluxo da história. Ainda que o início da trama seja bom e atraia o espectador, algumas coisas ficaram a desejar na história. Por exemplo, a falta de comunicação entre Rebecca e seu marido Henry. Mesmo que tivessem problemas no relacionamento, à partir do momento em que sua filha sumiu, deveria haver mais diálogo entre eles, mas não acontece.
Inclusive, parece que o pai não se importa muito com a filha, deixando a dúvida se é falha de roteiro ou falha de interpretação do ator (parece ser a segunda opção). Já a personagem da Rebecca tem um desenvolvimento meio que esperado mas ao mesmo tempo estranho. Pois sua fé é posta em prova constantemente e isso é inevitável. Mas quando finalmente deve escolher se mantém sua crença ou a abandona, o modo como o faz ficou meio estranho, não parecendo ser uma postura que assumiria.
Em terceiro lugar, sobre a trilha sonora, no geral agradou, sem ter nenhuma cena que ficado realmente estranhas as músicas ou sons de fundo. Ao mesmo tempo, não teve nada de fato marcante também.
Como resultado, temos um filme “ok”, mas sem muitas novidades ou nada marcante. Apesar do final não deve ser satisfatório para parte dos espectadores, ainda assim, deva ser uma boa experiência cinematográfica. Assim, desejo uma ótima sessão à todos!
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