Precisava de mais um filme de Protetor? Precisava! O Protetor 3 é o puro suco de Denzel Washington! Neste terceiro capítulo da saga, Denzel Washington mergulha ainda mais fundo na persona de Robert McCall, criando um personagem que transcende os limites da mera humanidade. Agora, ele é um ser quase imparável, um verdadeiro mito no estilo de John Wick. É como se McCall, vestido de preto, emergisse das sombras para fazer valer sua vontade, deixando uma trilha de desafios vencidos sem um oponente à altura.
Ele passa praticamente o filme todo com aquela cara que você faz quando um parente envia mensagens no grupo de WhatsApp ou quando você vai em algum lugar e pessoas ficam falando coisas que sabem que irão te provocar.
Essa característica marcante de McCall é como um fio condutor que nos conecta a ele de forma visceral. É como se o público se visse refletido no protagonista, compartilhando aquele olhar de frustração diante de situações que provocam a necessidade de uma resposta enérgica. A habilidade de Denzel Washington em transmitir essa tensão e determinação é, sem dúvida, o alicerce que sustenta o filme.
O Protetor 3 inclusive dá lição em filmes de terror, porque tem cenas que você toma muito mais sustos do que vários deste gênero por aí. E isso não é uma coisa ruim.
O filme desafia as convenções ao proporcionar uma experiência de suspense que rivaliza com produções dedicadas ao gênero de terror. É fascinante como a trama, com sua narrativa envolvente, consegue manter o espectador à beira do assento, surpreendendo-o com reviravoltas inesperadas e momentos de pura adrenalina.
É basicamente Denzel Washington sendo Denzel Washington e descendo muita porrada.
A interpretação de Denzel Washington é o pilar fundamental do filme. Sua presença de cena é avassaladora, como se ele se apossasse do personagem e o fizesse pulsar com uma intensidade magnética. A primazia da performance sobre os efeitos especiais, em um mundo dominado pelo CGI, é refrescante e ressalta o talento bruto do ator.
E além de tudo, encerra a sua história iniciada no 1, com alguns easter eggs bem interessantes.
O filme não apenas entrega uma experiência visceral e emocional, mas também presta homenagem aos fãs ao encerrar a jornada de McCall iniciada no primeiro filme. Os easter eggs espalhados ao longo da narrativa são como pequenos presentes para aqueles que acompanharam a evolução do personagem.
“O Protetor 3” é, sem dúvida, uma celebração da imparável presença de Denzel Washington, uma experiência cinematográfica que nos lembra do poder da performance autêntica e cativante. McCall, agora elevado ao status de mito, deixa uma marca indelével no universo dos anti-heróis, e Denzel Washington, mais uma vez, brilha com uma interpretação memorável. Este é um filme que transcende as expectativas, deixando uma impressão duradoura na mente e no coração do espectador.
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