A BGS22 ocorreu entre os dias 06 e 12 de outubro e abriu a temporada dos grandes eventos. Depois de dois anos de recesso por conta da pandemia, é muito bom está de volta as feiras podendo compartilhar nossas paixões e fazendo cosplay.
Os cosplays são a alma dos eventos e nos últimos anos essa tem sido uma área em expansão. Cada vez mais ficamos deslumbrados com a capacidade dos cosplayers em reproduzir os figurinos de nossos personagens favoritos.
Nesta edição da Brasil Game Show tive a oportunidade de conversar com o Diego Lobo, que foi um dos ganhadores do concurso cosplay da BGS22. Além de nos contar sobre sua experiência no concurso, Diego falou um pouco sobre como começou nesse meio e separou algumas dicas para quem deseja começar a fazer cosplay e participar de competições.
Como tudo começou?
Apesar de já saber da existência dos cosplays e de ter vontade de começar nessa arte, Diego Lobo não fazia ideia de por onde começar. Foi em 2015, com o convite de um amigo para participar de um grupo de cosplay, a Gangue Mad Max, que tudo começou. Seu primeiro cosplay foi uma versão do Mad Max para a CCXP 2015.
Lá em 2015 meu amigo Júlio Alfares me chamou para o grupo da Gangue Mad Max e bom, como era minha primeira vez ali no cosplay, era bom fazer um cosplay mais simples, mais barato.[…] O meu primeiro dia oficial de cosplay foi na CCXP 2015, como Mad Max, e nossa eu levo no coração até hoje sabe. Eu levo assim, como um dia muito especial, um dos dias que fui mais feliz na vida e ai me apaixonei, me apaixonei muito e estou ai até hoje.
Após a experiência na CCXP, Diego decidiu que continuaria fazendo cosplay e ´passou a se organizar financeiramente para que pudesse investir em personagens mais elaborados. Seu segundo cosplay foi do personagem Flash e dessa vez seu foco não estava apenas em se divertir, mas também em fazer trabalho voluntário visitando hospitais como um super herói.
Participação em concurso
Apesar de já ter participado de alguns concursos, Diego Lobo afirma que esse nunca foi o seu foco e que sempre prioriza a diversão. Quando desfila em um concurso, é com o intuito de se divertir, interagir com as pessoas e mostrar seu cosplay.
Sua participação no Concurso Cosplay da BGS22 foi totalmente por acaso. Os amigos de Diego estavam cansados e foram descansar próximo do palco da área cosplay. Por coincidência estava no horário de um dos desfiles cosplay (acontecia três por dia durante todos os dias do evento). Diego decidiu participar do concurso para se divertir e acabou saindo em primeiro lugar!
Ali era uma situação que eu não pensava em momento nenhum “vou ganhar esse concurso”. Era um momento só de vou desfilar, vou mandar beijo pro mozão, ela estava lá de Yennefer na plateia. Vou lá, vou brincar, vou me divertir, mandei um beijo pra ela e simplesmente veio lá, falaram o terceiro lugar, falaram o segundo lugar e eu já estava de boa e fui o primeiro. Depois de uma semana de tanta correria, de tanto sufoco, eu me emocionei, eu me emocionei sim, fiquei muito feliz, depois dessa pausa da pandemia foi um grande prêmio.
Dicas para começar a fazer cosplay
Se você pretende começar a fazer cosplay, a principal dica é: escolha um personagem que goste e que seja simples, isso vai te ajudar a tirar o projeto do papel. Faça parte de grupos de cosplay nas redes sociais, assim você começará a criar familiaridade com a comunidade cosplay.
Ao ser perguntado sobre quais dicas daria para quem está começando, Diego responde:
Para quem está começando eu sempre digo a mesma coisa, faça aquilo que você gosta, faça para você. Faça sempre pensando na sua felicidade, na sua diversão. Então assim, tenha coragem de fazer o personagem que você ama, sem pensar se vão gostar, sem pensar se vai fazer sucesso, sem pensar se vai conseguir patrocínio, se vai querer ganhar concurso, não! Sempre faça primeiro aquilo que você ama, que você gosta. […] Quando você é você mesmo, quando você está no personagem, é só entrar, desfilar, fazer carão, fazer zoeira.
Para conhecerem melhor o trabalho do Diego Lobo, sigam seu perfil no Instagram: @wolfcosplayer.
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