MIB – Homens de Preto é um filme de 1997, dirigido por Barry Sonnelfeld (A Família Addams), produzido por ninguém menos do que Steven Spielberg, é baseado na HQ criada por Lowell Cunningham e conta a história de dois agentes de uma organização chamada MIB, que monitora os alienígenas que vivem no Planeta Terra, a maior parte, disfarçada entre humanos.
O filme começa com o agente K (Tommy Lee Jones) em uma missão com o seu parceiro, já com uma certa idade, ele resolve se aposentar, recebe um flash do neuralizador (aquele aparelho que apaga a memória recente das pessoas), procura um novo parceiro até que encontra o irreverente J (Will Smith) e juntos precisam conter um terrorista intergaláctico (Vincent D’Onofrio), além de toda e qualquer ameaça.
O longa chegou em 1997 sem grandes expectativas, mas não demorou para se tornar amado, cultuado e com uma legião de fãs. O resultado foi um sucesso de crítica, de público, sendo a 2ª maior bilheteria daquele ano, só ficando atrás de Titanic, mas superando grandes promessas que decepcionaram, como Batman & Robin, O Mundo Perdido – Jurassic Park e Velocidade Máxima 2.
MIB – Homens de Preto, sobreviveu à regra do tempo: continua sendo um filme muito divertido, com efeitos que misturam CGI com o prático, totalmente fora da curva, nonsense e anárquico. Seja por algumas piadas, ou pelo design dos alienígenas, que desafiam a física, mas arrancam gargalhadas de quem assiste.
Aliás, o filme venceu o merecido Oscar de Melhor Maquiagem, principalmente pelo excelente trabalho na produção, mas também pela criatividade do design das criaturas.
Mas toda essa produção não teria o mesmo impacto sem dois grandes atores nos papéis principais: Tommy Lee Jones, em alta na carreira e àquela altura, com um Oscar para chamar de seu, encaixou muito bem o papel de um veterano, sem tempo para brincadeiras e claramente cansado de tudo aquilo. Já Will Smith, também em alta, vindo dos sucessos Bad Boys e Independence Day, abraçou o personagem para si e caiu nas graças do público. A química deles é inegável e ficou uma clara relação entre professor e pupilo.
Juntando tudo isso, ainda temos as presenças de Tony Shalhoub como um alienígena, que anos depois seria o detetive Monk e pai da Mrs. Maisel na série do Prime Video, além da atriz Linda Fiorentino, que faz uma legista muito inteligente, não leva desaforo para casa e é o ponto de equilíbrio para a dupla principal. É uma personagem que merecia melhor chance nas continuações.
E esse clima fora da curva é muito presente na trilha sonora caprichada de Danny Elfman, que estava muito em alta, sobretudo pela parceria com Tim Burton e abraçou a boa farofa da produção.
MIB – Homens de Preto permanece ótimo, diverte muito o espectador e foi uma pena que as continuações tenham sido tão ruins, mas não anulam todo o impacto e legado que este filme ainda provoca.
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