O Esquadrão Suicida de James Gunn é INSANO! De todas as formas que possa imaginar. O hype (felizmente) era real e valeu MUITO a pena! É finalmente o tipo de filme que a DC MERECIA há tempos.
Se você estava preocupado em ser tapeado como foi em Esquadrão Suicida, fique tranquilo. E é bom deixar claro que quando falo do primeiro filme, é referente a versão que o estúdio quis colocar “no ar”. Eu ainda aguardo um dia poder ver a versão de David Ayer para opinar.
Aviso: O Esquadrão Suicida de James Gunn não é um reboot, mas também não é uma continuação. Ou seja, a história do seu antecessor existe, mas esta produção quase não cita os fatos ocorridos. Na verdade, tudo é bem velado, e somente os mais atentos irão pegar as referências.
O Esquadrão Suicida de James Gunn não é o Guardiões da Galáxia da DC!
Muita gente com certeza deve estar pensando em fazer essa comparação, afinal temos o mesmo diretor por trás de ambas as produções.
Esta nova produção se difere tanto do filme da DC (Esquadrão Suicida) quanto da Marvel (Guardiões da Galáxia). Tudo porque soube trabalhar os elementos que faz o ESQUADRÃO SUICIDA ser diferente dos heróis. Afinal, não existem realmente heróis na equipe.
E é este basicamente o ponto que faz ela se destacar: o filme anterior da DC parece ter ficado com medo de explorar o que vilões e anti-heróis tem a oferecer, como cenas mais pesadas (ao ver a primeira cena do novo filme você já irá entender). Já o filme da Marvel apresenta um super grupo de anti-heróis, mas por trás de todos, existe uma motivação “do bem”. Sendo assim, mesmo eles tem alguns limites (e a Marvel é classificação etária 13 anos né).
O Esquadrão Suicida de James Gunn tem muito sangue! Sério, muito mesmo. E eu adorei isso. A edição é linda, e em muitos momentos você sente como se estivesse lendo uma HQ. Violência e humor na medida certa.
O filme não tem medo de mergulhar (literalmente) no ridículo! Antes de assistir eu ficava me perguntando como eles iriam trabalhar com Starro no enredo e se não aconteceria a mesma coisa do filme anterior. James Gunn nos faz acreditar que é possível aquele grupo enfrentar o seu antagonista, e não aquela certeza sufocante de saber que eles nunca teriam chance.
A marca de James Gunn
Além da edição, vocês sente o peso da mão de Gunn em 2 outros elementos: personagens e trilha sonora.
Os personagens da equipe “principal” são muito bem trabalhados, fazendo com que você se importe com todos eles (diferente do 1, onde você só gosta da Arlequina e Pistoleiro).
Você tem o personagem “queridinho”, pra dar mais alívio cômico ainda e te fazer “esquecer” o quão bizarro (ou devo dizer Starro?) o enredo é. Tubarão Rei não é um novo Baby Groot, mas ele cumpre a função. Margot Robbie está mais linda que nunca (como isso é possível? Näo sei! 💘) e claro, super confortável como Arlequina, personagem que ela deu vida nos últimos 5 anos.
Assim como Arlequina, Rick Flagg é um dos remanescentes do outro filme. Mas diferente de sua companheira que já tinha sido muito bem aceita pelo público, agora sim é possível entender o porque ele foi escolhido como líder. Aliás, um dos líderes, pois temos Idris Elba como um excelente Sanguinário e que consegue fazer o trabalho de substituir O Pistoleiro de Will Smith (o outro único acerto da produção anterior).
Por fim a trilha sonora: gente, é um filme do James Gunn! Então, lembre-se do que ele fez em Guardiões da Galáxia. Talvez essa seja a única comparação possível entre essas produções. Gunn se utiliza muito bem novamente da música para ajudar a contar a história, muito bem acompanhada novamente da edição e elementos visuais.
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