Olá nerds. Beleza?
Esta semana terminei de ver a web série Mortal Kombat Legacy. Talvez a abordagem do tema esteja atrasada, já que a segunda temporada acabou em 2013, mas acho que vale a pena dar o meu parecer.
Para quem não sabe muito sobre o assunto, em 2010, Kevin Harwick Tancharoen produziu e dirigiu o curta-metragem Mortal Kombat: Rebirth para mostrar à Warner Bros, que é detentora dos direitos do Mortal Kombat pela Midway Games. Na época que lançaram esse preview eu fiquei maluco procurando por coisas pela internet, mas não encontrei nada. Todo mundo especulava que fosse jogada de marketing ou coisa do tipo, mas na real era apenas um fã produzindo conteúdo de qualidade para web. Um tempo depois a Warner anunciou oficialmente que Tancharoen seria diretor da web série Mortal Kombat Legacy em 9 episódios. Sempre achei tardio algum filme ou série de Mortal Kombat, já que não lembro de ter visto nenhum conteúdo audiovisual depois que lançaram os filmes, na década de 90.
Achei a primeira temporada muito boa em diversos aspectos: roteiro sensacional, apresentação dos personagens, animações bem produzidas e principalmente a edição, que foi conduzida fora da ordem cronológica. A história me prendeu porque fiquei tentando entender como os personagens se relacionariam mais para frente na série. Tentei relembrar do filme de 1995 e para minha alegria eles não são nada relacionados.
As características dos personagens mudaram bastante. A série é bem mais sóbria. Sônia no filme era uma “gostosona”, nesta série não é. Raiden é bem mais novo e o Johny Cage continua o mesmo babaca de sempre; Kano e Jax finalmente tiveram uma história digna de ser contada e Kitana e Mileena, que nunca foram meus personagens escolhidos no game, também tiveram importância significativa. Cirax e Sektor ganharam uma animação de explodir os miolos. Enfim, vale a pena conferir.
A segunda temporada, embora bem produzida, deixou a desejar. Achei boa, mas só o fato de terem trocado os atores principais já me deu bode. Fiquei durante um tempo tentando identificar quem é quem. A história do Scorpion e do Sub Zero, que deveriam ter peso, tornaram-se secundárias. Personagens que ganharam 2 episódios na primeira temporada simplesmente sumiram.
A edição mudou bastante da primeira para segunda temporada. Ficou bacana, mas saiu um pouco do ritmo atemporal que eles vinham construindo. Uma coisa que gostei bastante é que focaram a série bastante na história do Liu-Kang (Brian Tee) e do Kung-lao (Mark Dacascos), no relacionamento de mestre e aprendiz, porém há algo que surpreende na temporada. Outra coisa bacana é que trouxeram novos personagens e resgataram um dos atores do filme, Cary Tagawa, que interpreta Shang Tsung. E acho que na terceira temporada mais alguns aparecerão.
Galera, espero não ter dado spoilers! Talvez algumas coisas tenham ficado vagas mas, considerando os prós e contras, vale muito a pena assistir.
A 3 temporada sai este ano ainda e acredito que venha com muitas melhoras. Aguardemos.