Com pré-estreia à partir do dia 12 deste mês nos cinemas nacionais, o filme Destruição Final: O Último Refúgio (Greenland) chega realmente impactando com uma história apocalíptica e ritmo acelerado.
Como você reagiria se descobrisse que um cometa iria se chocar contra a terra e provavelmente repetir o evento cataclísmico que extinguiu os dinossauros? Esta é a premissa criada pelo diretor Ric Roman Waugh, onde um cometa aparentemente inofensivo se torna a maior ameaça conhecida desde o surgimento da humanidade.
Mas se pararmos para pensar, há inúmeros filmes sobre o fim do mundo: com asteróides, catástrofes naturais, e tantos outros acontecimentos apocalípticos. Então, o que torna este filme em particular atrativo? Pois bem, veremos alguns pontos interessantes acerca desde título.
Apesar de apresentar um início similar à diversos outras histórias de catástrofes naturais, aqui temos uma abordagem um pouco diferente de como se desenrola a jornada dos personagens. Durante todo o percurso da história, é colocado um ritmo bem acelerado de ação e das cenas, para transmitir a sensação de inevitabilidade e caos da colisão final. E tal ritmo é mantido durante todo o longa, deixando o espectador interessado com o desenvolvimento do enredo.
Em diversas partes, há acontecimentos inesperados e rumos que surpreendem e deixam apreensivos com o está se passando. Fazendo com que nos indaguemos: “Como irão contornar isso?”, “Mas como será possível sair desse desespero?” ou “Como vai achar ou encontrar os outros agora?”. E isso é muito bom para tornar a experiência de assistir como positiva e ser cativante.
A abordagem que fizeram com vários momentos e aspectos, são inesperadas e emocionou em muitas partes. o Foco é todo o esforço que uma família faz tanto para sobreviver quanto para ficar unida em meio à este caos global. Perigos e desencontros permeiam a história e trazem fôlego (ou fazem prendê-lo) em diversas cenas.
Já em relação aos atores, conseguem transmitir o desconforto, arrependimento, medo, desespero, insegurança, preocupação relacionados aos respectivos personagens. Assim, tendo atuações satisfatórias. A trilha sonora consegue acompanhar e manter o ritmo acelerado e tenso dos acontecimentos, sem se sobrepor muito, apenas em alguns momentos mais dramáticos.
Visualmente o filme ficou bom, com varias cenas impressionantes do cometa, seja ele no céu, caindo ou após impacto. Porém, um efeito em particular ficou falho, onde em certos momentos durante o caos generalizado causado pelas notícias do impacto iminente, ao mostrarem a cidade toda sendo saqueada e destruída, ficou bem artificial como deixaram inúmeros locais em chamas quando deram um panorama de como a cidade se encontrava.
Apesar da premissa e o resumo do enredo não serem nenhuma novidade e serem relativamente simples, é a forma como se desenrola a jornada deles e suas ações que fazem o filme se destacar. No todo, foram poucos detalhes ou momentos que ficaram a desejar, tornando o filme uma boa experiência cinematográfica.
Curiosidades: conta em seu elenco com nomes como Gerard Butler (Invasão ao Serviço Secreto, 300) e Morena Baccarin (brasileira que participou de filmes e séries como Gotham, Deadpool, The Mentalist, Stargate SG-1, Serenity e Firefly). O filme não será exibido nos cinemas no mundo todo, levando em consideração a situação em que nos encontramos. Por exemplo, nos Estados Unidos, será lançado diretamente para streaming pela internet e na França, em Blue-Ray. Porém, a Diamond Films julgou válido e viável trazer para as telonas nacionais.
