1 – História:
A série gira em torno da família Roy e o controle da empresa da família, uma gigante no mercado de mídia global. Succession mostra o jogo de interesses entre os filhos do patriarca da família, Logan (Brian Cox), no meio da incerteza das discussões sobre a saúde dele e dos rumos desse conglomerado de mídia. A trama instiga e segura o espectador para descobrir junto com a história, sem contar a imparcialidade em tratar os personagens, sobretudo os filhos.
2 – HBO:
HBO e Netflix são duas gigantes do mundo das séries, mas que trabalham de formas diferentes: enquanto a gigante do streaming lança diversos produtos para agradar a todos, a HBO é mais seletiva e preserva o seu padrão de qualidade. Quando estreia alguma série original, tanto o mercado quanto seu público já ficam de olho. E no caso de Succession, a série estreou no chamado “horário nobre”: domingo 22h no horário de Brasília, que já exibiu sucessos como Game of Thrones, Sex And The City, Sopranos entre outras.
3 – Personagens/Atores:
Não importa o assunto, abordagem, canal ou seu público: para uma série se tornar sucesso, gerar fãs e, consequentemente, ganhar prêmios, ela deve ter grandes personagens, seja pelo envolvimento emocional ou pela complexidade deles. E grandes atores também. Não necessariamente famosos, mas que devem gerar empatia com seu público. Succession é uma série baseada no roteiro e nos personagens. Todos excelentes e alguns são conhecidos do público, como o próprio Brian Cox como o patriarca da família, entre os filhos temos Kieran Culkin (irmão mais novo de Macaulay), Sarah Snook (protagonista do filme O Predestinado), além da participação de veteranos como a vencedora do Oscar, Holly Hunter e James Cromwell.
4 – Você se sente mais inteligente:
Succession não é uma série política, mas o que acontece nos episódios não é muito diferente disso: há um claro jogo de interesses, uma mesma família se digladiando por poder, briga entre irmãos, um pai que não sabe em qual filho confiar e a famosa puxada de tapetes. Tudo isso embalado por diálogos poderosos, deliciosos, rápidos e sagazes, bem ao estilo dos filmes A Grande Aposta ou A Rede Social, por exemplo.
5 – Vai melhorando a cada episódio:
O espectador pode não comprar Succession logo no primeiro episódio, afinal, é difícil se apegar a personagens e histórias que você nem conhece logo no início, mas conforme a série vai avançando ela se torna mais envolvente e instigante. O drama da família se torna nosso de certa forma e assim como grandes séries premiadas como Mad Men ou Downton Abbey, aquela série que parecia muito “cabeça” se torna um entretenimento dos bons. E sim, a segunda temporada é ainda melhor do que a primeira.
