Cresci rodeada por jogos de computador. Principalmente por influência daquela Revista do CD-ROM, lembram? Aquela que vinha com vários jogos e algumas outras coisas chatas no meio! Enfim, os jogos de point and click foram os que sempre me chamaram mais atenção, desde aquela época até hoje. A aventura, a exploração e a interação oferecida por eles smepre me encantaram, fora o fato de conterem vários textos contando as histórias de cada jogo.
Recentemente, tenho achado uma quantidade incrível de jogos point and cliques e escape ótimos, e a maioria deles são produções independentes. Queria logo falar sobre vários, mas vou me ater a alguns poucos. Sempre me animo demais, escrevo demais, viajo demais… Então, hoje vim falar de alguns dos jogos recentes que mais chamaram minha atenção! 🙂 Começando com…
The Last Door é uma criação de The Game Kitchen, e acontece na Inglaterra, no ano de 1891. Nosso protagonista, Jeremiah Devitt, recebe uma carta de um um velho amigo que participou com ele quando jovem de uma “sociedade secreta”, apenas contendo a sentença em latim que era o “lema” do grupo de estudantes. Temendo que algo esteja errado, Jeremiah decide investigar. Junto com a personagem, viajamos até a casa de seu velho amigo, Anthony Beechworth, e conforme vamos explorando a tela em busca de objetos que o ajudarão a interagir com o cenário na busca de respostas, começamos a nos apegar ao intrigante mistério que envolve os participantes da tal “sociedade secreta”.
Os 8 bits e a trilha sonora bem elaborada bastam para criar aquele clima de medinho para jogar na madrugada, e manter o mistério vivo para que queiramos achar a solução, ou pelo menos alguma explicação para o que acontece ao redor.
O jogo é dividido em episódios/capítulos, dois quais dois estão disponíveis gratuitamente, e o terceiro fica disponível para jogar após doar uma quantia para a criação de episódios futuros. Atualmente, o episódio 4 está em desenvolvimento.
The Last Door é um projeto incrível, tanto pela história e a jogabilidade quanto em outros pequenos detalhes que melhoram ainda mais a experiência do jogo, como a opção de jogar em tela cheia e a disponibilidade de legendas em 15 idiomas, dentre eles, o Português.
O jogo estava em votação no Steam, e já recebeu o Greenlit para fazer parte dos jogos oferecidos por eles 🙂 ieii!
Escape from 26 é um jogo de escape bem curto, porém muito divertido e com forte personalidade. A interação com os objetos foi o que mais me chamou a atenção, e a forma do raciocínio para que as interações corretas se tornem possíveis. Sem muitas explicações de como ou por quê, você começa o jogo preso em uma casa, dentro de uma gaiola. Oi? Pois é. O objetivo, claro, é escapar da tal Gaiola número 26. A resolução do mistério não me agradou, achei sem sentido… Mas o que valeu foi como chegar até o final. Vale a pena pelos cenários estranhamente bonitinhos! Escape from 26 foi produzido pelo BigLoop Studios.
Agora, o meu preferido. Não vou falar muito sobre o jogo. Sempre que vou jogar, procuro saber o mínimo possível sobre toda a história, assim como os livros. Pra manter o mistério, hehe. Só saber que era um point and click de exploração já me interessou. Então, eis o que você precisa saber para jogar: Você acaba de voltar para casa após uma viagem à Europa. Não há ninguém me casa e você deve descobrir o que aconteceu com sua família. D: Ah, sim. E você deve ser bem paciente para explorar caaada pedacinho da casa, cada gaveta, cada mochila, cada fresta, cada cômodo… E ler tudo o que achar. Eu queria muito falar o que achei do jogo, mas isso seria um spoiler fatal :/
Gone Home recebeu o prêmio de Game Indie do ano de 2013, e foi desenvolvido pela The Fullbright Company. E não podia ser para menos. O jogo possui uma história totalmente imersiva. O jogo se passa no ano de 1995, o que deixa tudo ainda mais cativante! Fitas cassetes, VHS, várias referências a objetos e cultura da época… E só. Só vou falar isso. Chega! Jogue!
Vou ser sincera. Não cheguei a jogar The Stanley Parable, e só coloquei nessa lista pra me indignar sobre o quanto é bizarro, haha, mas MUITO interessante! Vi apenas alguns vídeos de gameplay, e só não jogarei porque… ARGH. Passo mal com “inceptions”. E, espero que eu consiga me explicar aqui… Pra mim, o jogo é uma mistura de Mais Estranho que Ficção, Show de Truman e 1984. Mas cuma?! Jogue aí ou veja alguns gameplays. Passe nervoso, mas ache incrível.
É isso! Com certeza farei mais posts com dicas de jogos do gênero. Estou sempre atrás de novos, ou velhos que ainda não joguei. Falando em velhos, nenhum nunca substituirá em meu coração o jogo do Pagemaster para PC! <3 hahahah!
Boa semana pra vocês, seus nerds! Até a próxima! 😉