Na última Quinta-Feira (04/05) tivemos o prazer de participar do relançamento do Mega Drive, comemorando a parceria de 30 anos entre Sega e Tectoy.
Em um evento marcado pela nostalgia aprendemos um pouco mais sobre como, quando e porque esse casamento surgiu, desde as restrições comerciais até a superação das diferenças culturais.
Ao que parece, relançar o Mega Drive foi um exercício que fez com que as duas empresas experimentassem novamente esses desafios, pois para manter o novo console fiel ao original foi necessário um esforço grande da equipe de engenharia, uma vez que os hardwares disponíveis hoje são muito diferentes da época.
Ficou claro durante a apresentação que a intenção não é modernizar e nem emular os jogo antigos, mas entregar um console que rompe a barreira da evolução tenológica de décadas, sem perder a originalidade, tanto no design quanto na funcionalidade ao ser compatível com alguns cartuchos originais.
As grandes inovações ficam por conta da inclusão de um slot de SD, que já virá com um cartão e vinte e dois jogos na memória. Além do SD o “Novo” Mega Drive tem uma funcionalidade interessante: Ele pode ser retroalimentado. Ou seja, tanto cartuchos quanto essa entrada SD poderão ser usados para fazer atualizações no software da máquina. Sem prometer nada, essa revelação pode ser interpretada como um ponto positivo, pois mostra que as empresas estão interessadas em dar continuidade a este projeto.
Outro ponto alto da noite foi a revelação de que os consoles adquiridos na pré-venda já estavam quase prontos para envio aos seus novos donos, a previsão de chegada é entre Terça e Quinta-Feira desta semana em São Paulo e um pouco após isso para as regiões mais afastadas da Capital.
E se Sega e Tectoy são um casamento perfeito, precisamos falar sobre os Estudios Maurício de Souza que apadrinharam essa relação novamente, possibilitando o relançamento do clássico “Turma da Mônica na Terra do Montros”, primeiro e único cartucho desta nova geração (até o momento).
Ao final pudemos fazer perguntas para os participantes e minha curiosidade principal foi entender o nível de envolvimento emocional dos responsáveis da empresa com essa parceria tão longa, afinal qual seria o segredo para um relacionamento tão duradouro?
Para minha surpresa o primeiro a responder foi ninguém menos do que Tsurumi Naoya, CEO da Sega, ele fez questão de esclarecer que há uma amizade profunda entre os resposáveis pelas duas empresas e sempre há muita emoção envolvida quando se fala de Sega e Tectoy. Já Stefano Arnhold, vice-presidente da Tectoy, nos contou sua proximidade com a Sony que na época se preparava para lançar o Playstation, após isso as empresas se tornariam concorrentes. Sua resposta para este ultimato: Sega, sem a menor dúvida.
Tanto carinho e tanta confiança arrancaram sorrisos de muitos dos participantes locais e em especial me fez desejar ir atrás de realizar um sonho de infância e correr atrás do Mega Drive, que na época não pude ter.
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