Olá, como estão por ai?!
Por aqui está tudo tranquilo! =)
Fui na coletiva e cabine de imprensa da terceira temporada de Ps!, a série da HBO, e fiquei emocionada e comovida. Quando fui escalada para ir, eu fiquei felizinha, mas um tanto desesperada, pois não conhecia a série. Daqui fiz um apanho e fui segura para lá. Sabia que nas duas primeiras temporadas o protagonista, Carlo Antonini, é um terapeuta mais audacioso e com uma vida bem louca e irreverente. Ele é meio pegador, mas tem aquele ar de solitário, toma vários pés na bunda, um cara que resolve os casos dos seus pacientes, mas que não tem uma vida bem resolvida.
Quando vi os dois primeiros episódios da terceira temporada não vi nada daquilo do que tinham me contado e pesquisado, a série é tocante e mostra um protagonista sensível, que está passando por um período complicado, um susto, que tem gestos muito humanos e sentimentais. Nada me pareceu àquele homem pegador de vida conturbada que me disseram, ainda o achei um tanto solitário, mas nem tanto! Está sempre acompanhado de um amigo querido.
Sobre os pacientes, não notei resquício de coisas sinistras, mas sim, pessoas com histórias comoventes e interessantes! Na coletiva com o ator Emílio de Melo (Carlo Antonini), o criador e diretor geral Contador Calligaris e a produtora Maria Angela de Jesus ficamos sabendo que nesta terceira temporada serão contadas 5 histórias em 10 episódios, ou seja, um paciente em cada dois episódios. Foram feitos 5 longas metragem e os uniram para que a séries estivesse pronta. As mudanças que eu notei foram completamente propositais e que a intenção era trabalhar a humanidade tanto do terapeuta, quanto de todo o resto.
Maria Angela de Jesus disse: “… foi uma delícia fazer essa experimentação (nova versão), digamos assim, porque como ele é um personagem grande, amplo… O que ele consegue fazer dentro desse tratamento (terapia), faz com que ele entre mais nas histórias das personagens (pacientes)”
Contador Calligaris complementou: “isso resultou numa diferença grande, claro que é a mesma série, mas nas duas primeiras temporadas a gente tinha um pouco a impressão que eram As Aventuras de Carlo Antonini , e aqui agora são as histórias que pertencem aos protagonistas dos episódios.”
Emílio de Mello ainda disse: “… é por isso que é vale a pena fazer várias temporadas, porque você vai renovando o projeto, o projeto vai se transformando. Eu acho que isso é interessante. Se a gente fosse fazer uma 3ª temporada parecida com a primeira, não valeria a pena. O legal é a gente pegar o que tem de bom e continuar em um caminho e é… Inovando, buscando outras trilhas pro Carlo Antonini. Até pra mim é muito interessante! Eu vou aprendendo a fazer esse personagem a medida que as coisas vão mudando e a gente vai colocando as coisas de maneira diferente. Eu nunca vi o Carlo dessa maneira, por exemplo, pra mim isso é uma novidade: olhos marejados, tocado… e abraçando alguém… é difícil, mas isso é uma coisa muito legal, traz uma humanidade pro personagem que eu acho super importante.”
Cada episódio é dirigido por um diretor diferente e acompanhado pela direção geral de Contador Calligaris, o que traz mais peculiaridade para cada um e para série como um todo.
Foi muito discutida na coletiva a temática dos episódios e principalmente o conteúdo dos dois primeiros, e como eu não quero dar nenhum spoiler a vocês e desejo muito que vejam, pois eu amei do fundo do coração e vou fazer maratona assim que possível, vou resumir algumas coisas aqui: foram escolhidas temáticas de cunho social e até assuntos extremamente polêmicos e delicados de se tratar, como doenças terminais, suicídio, conflitos religiosos e etc. Há 3 histórias com adolescentes, e 4 de todos os 5 pacientes são femininos. Ou seja, há muitas questões que eles desejaram trabalhar desta vez. A série ganhou um ar mais elaborado e adulto. E ao meu ver, mas refino artístico e de conteúdo.
Eu perguntei para Emílio de Mello se dessa vez a preparação dele tinha sido mais difícil, já que os temas eram mais conturbados e pesados, e ele me explicou que ficou muito impressionado desde o almoço que ele teve com o criador Contador Calligaris, pois lá ele foi apresentado as temáticas e viu o vídeo verdadeiro do tema do primeiro episódio e desde então ficou muito mexido com aquilo. Quando Emílio chegou ao set de gravação, ele teve a sorte de ter química com a protagonista deste determinado episódio e assim conseguiram trazem um tom juntos para cada cena. Para ajudar, ele me contou que começaram as gravações com a cena mais difícil de todas, a do final. Ele contou ainda que a atriz que interpretava a paciente trouxe algo da personagem dela que o toco não como ator, mas como pessoa. E isso fica bem nítido e emocionante na tela. É tudo muito lindo de se ver. (Chorei de novo, gente! Anda complicado! Hahahahaha)
Emilio de Mello ainda contou: “… eu construo o personagem não pelo personagem: Ah, o Carlo Antonini é assim! Eu construo ele a partir da relação que ele tem com os pacientes. E ai o Carlo vira um ser humano amplificado, porque ele vai realmente mudando e vai tendo várias facetas. Eu acho que um psicanalista…Ele tem que ter um pouco isso, né?! Ele tem que estar um pouco aberto pra várias situações que ele tem no mesmo dia, muitas vezes. Essa que está sendo a linha de preparação, a minha pelo menos!”
Enfim, eu estou apaixonada pela essa série, agora! Agradeço muito ter sido escolhida para ir ao evento (hahahaha), porque com ele eu descobri Ps! e a agora entrou mais uma série querida em meu coração! Não vejo a hora de ver as outras 4 histórias e se vocês quiserem ao final posso voltar aqui para gente conversar como foi viver todas essas emoções.
A terceira temporada de Ps! estreia dia 9 de abril às 21h, na HBO.
😉
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