Halló nerds, hvernig ert þú? Seria assim que os integrantes dessa banda provavelmente iriam te cumprimentar. Desculpem meu Islandês, ele está meio enferrujado, só fazem uns 25 anos que não o utilizo. E sim, nerds, vocês não leram errado, IS fuckin LÂNDIA, é desse “paísinho” que você imaginou que só existia gelo e aurora boreal que os integrantes da Kaleo saíram. Formada em 2012 na cidadezinha de Mosfellsbær pelo vocalista e guitarrista JJ Julius Son (Jökull Júlíusson para os íntimos), David Antonsson (percussão e vocais), Daniel Kristjansson (baixo) e Rubin Pollock (guitarra e vocais), tendo até então um EP com o nome de Glasshouse lançado em 2013. No mesmo é lançado Kaleo, o primeiro álbum do grupo, mas o que trouxe visibilidade mundial e os tirou das calotas polares da Islândia foi o álbum A/B com a single “All the Pretty Girls”. Sendo tocado 23 milhões de vezes no Spotify em 2014, o single ainda alcançaria o 9º lugar da Billboard na categoria “alternativa”.
A banda deve ser bem conhecida pelos mais viciados em séries. Suas músicas já marcaram presença em Orange is the new black, Blindspot, Suits, Vinyl, Grey’s Anatomy, Empire, The Leftovers, Frequency, Supergirl e Frontier.
Como a maioria das bandas mais atuais, a Kaleo se aventura em vários estilos musicais diferentes, fazendo do seu som algo bem complexo, se encaixando em vários momentos e situações da sua vida – saindo desde aquela “bad” até algo totalmente animado e bem quente – que ironia não? Para isso, o vocal forte e característico do Indie Rock se faz muito presente, contrabalanceando as melodias que apelam muito para o blues, jazz e folk.
Way Down We Go
Óbvio que não poderíamos começar por outra música, senão pelo maior single da banda. A música aparece no lindo segundo trailer de Logan, se tornou um hit e alcançou o primeiro lugar nas paradas da Billboard no ano passado. A música é linda, a composição é mais madura e o vocal do JJ realmente se sobressai e muito aqui, com uma mistura de graves “limpos” e mais “rasgados”, mas sem tirar a pureza da música. Ela oscila entre algo melancólico e sexy – ela pode ser sua sadsong bem como uma sexsong. Escolha com sabedoria.
Broken Bones
“The devil’s going to make me a free man, the devil’s going to set me free.”
CALMA! Não é nenhuma invocação ao tinhoso ou coisa do tipo. Essa música talvez seja a que mais tenha suas raízes no jazz/blues da banda. A construção da música, juntamente com a letra, remete às antigas cadeias, que submetiam os presos a quebrarem pedras, presos a grilhões e correntes. A passagem acima mostra que os presos ali não terão descanso nem liberdade, e a única chance de serem livres será quando o próprio Diabo vir libertá-los, que seria na morte. O riff bem fraseado e as vozes fortes durante a música (com direito a um coral no final) destacam ainda mais suas raízes. Com certeza uma música totalmente diferente de todas as outras!
Glass House
Aqui temos uma digna peça Indie/rock, uma melodia super vibrante e enérgica que vai fazer você pular e bater palmas no ritmo, sem falar do “Ba ba, da da da da” que NUNCA MAIS IRÁ SAIR DA SUA MENTE!
All The Pretty Girls
O single que trouxe a banda para o mundo não poderia faltar. Ela é a típica e costumeira música de “pensar em você sabe quem”, afinal, quem resiste a um “I’ll wait, I’ll wait, I’ll wait, I’ll wait for you” sem pensar naquela desilusão amorosa, não é?
No Good
E como aqui não cultivamos a “bad“, vamos terminar alto astral! No Good reúne o melhor da banda: ritmo empolgante, melodia contagiante, vocal destruidor e um riff cheio de personalidade! Todos os ingredientes para dar aquela volta por cima!
Kaleo foi uma surpresa para mim, não esperava encontrar um repertório tão vasto e melodias com tanta personalidade. Espero que aproveitem e curtam várias outras músicas! Conhecia o som dos caras? Qual sua música favorita? Comenta aí e até a próxima!
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