Faaaaaala galera, NN Victor aqui!
Hoje damos o pontapé inicial em nossa jornada dentro desse mundo que são os jogos indie. Pra você que não sabe o que são jogos indie, ou então quer saber mais, visite esse texto que escrevi. Aqui ta tudo explicadinho, inclusive mostro as minhas intenções e motivos de trazer para vocês esse assunto. Cliquem aqui.
Nosso primeiro jogo se chama “Dust: An Elysian Tail” e foi desenhado por apenas UM CARA! O jogo inicial foi criado por Dean Dodrill e após sucesso absoluto entre os festivais de jogos independentes, a Microsoft Studios resolveu patrociná-lo para a produção do jogo. Posteriormente, a distribuição e produção ficou por conta da produtora Humble Hearts.
Dust é um jogo de plataformas recheado com elementos de RPG. Absolutamente brilhante aos olhos, a composição estética do jogo deixa inveja em muitas grandes produtoras. Durante o jogo, você pode melhorar os seus equipamentos, conseguir equipamentos novos, evoluir as habilidades e atributos de seu personagem de acordo com sua estratégia, assim como melhorar sua fiel escudeira Fidget. Além disso, o jogo não é composto apenas por plataformas, na verdade existem MUITAS quests para serem feitas. Tais quests dão como prêmio ouro, equipamentos e artefatos. Os artefatos podem ser usados para vender ou então, ao juntar uma determinada quantidade de algum artefato específico, o ferreiro pode aprimorar seus diversos itens. Vejam esse vídeo com um pedacinho do jogo:
O personagem principal se chama Dust e é um espadachim extremamente habilidoso que por algum motivo perdeu a memória. Logo que acorda, encontra-se com uma espada mágica chamada Ahrah seguido pela guardiã da espada Fidget. No total são os três personagens que estão presentes o tempo todo durante o jogo. Todos eles são incrivelmente interessantes e divertidos, especialmente as cenas em que a Fidget é irônica ou faz piada com o Dust.
Todo o jogo é composto por um sentimento de não-pertencimento por parte do personagem principal, já que ele percebe ser habilidoso na arte de retalhar os inimigos, mas não sabe de onde isso vem. No geral, o jogo apela muito para o lado sentimental, o lado do que é certo e errado, o lado do que estamos dispostos a sacrificar para fazer justiça. Juro para vocês, esse foi um dos poucos jogos que eu chorei jogando. A cena final é simplesmente sensacional, definitivamente um dos melhores finais de jogos que eu já vi.
O gameplay é absurdamente bem feito, tudo funciona perfeitamente. A Fidget tem habilidade de sumonar algumas magias e ao somarmos isso com a espada mágica e a habilidade de Dust, é possível produzir efeitos mágicos apelões que cobrem a tela inteira. Além disso, toda mecânica de luta é fenomenal. Eu diria que Dust é um jogo de RPG Hack’n’Slash unido com plataforma. Onde mais você viu alguma produtora ter a moral de fazer algo assim? Não tem PQP!
No geral, Dust é um “must play” para os amantes de jogos. Tudo no jogo cai perfeitamente bem com os elementos propostos, a complexidade das mecânicas unida com a facilidade e fluidez com que o jogo foi feito criam uma sintonia absoluta.
Fecho nosso primeiro jogo indie com uma das músicas que compõem a trilha sonora espetacular do jogo. É a música que toca durante a cena final 🙂
Um jogo para terminar, sentar, aplaudir e falar “Obrigado… que experiência do caralho!”